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Opinião

Aprovado e reprovado

Ele foi um cara de sucesso, não sem antes ter passado por várias experiências nada boas, mas educativas, que o levaram finalmente a acertar o passo. Falo de Napoleon Hill, americano que para muitos não foi mais que um escritor de autoajuda. Autoajuda, você sabe, não é esperar que alguém nos tire de um atoleiro por magia, nada disso. A expressão “autoajuda” deixa tudo muito claro, eu me ajudo, tu te ajudas… Ou isso ou vamos continuar no mesmo, parados e perdedores. O conselho que nos dão não nos resolve o problema, o problema só será resolvido com o nosso suor, nada mais. Almoço grátis? Só para mendigos…

Chega, já fui longe e ainda não disse a que venho. Napoleon Hill escreveu um belo livro – “As leis do triunfo e do sucesso”, a vida dele e o que aprendeu com pessoas “iluminadas”. A certa altura do livro, penso que foram os editores atuais do livro que colocaram uma história que eu já tinha lido em outros livros, a história de um executivo francês. Já vou resumi-la.

Uma empresa multinacional americana estava a procurar por um executivo francês para tocar uma filial na França. Foi feita uma severa seleção. E um determinado cidadão foi excelente nos testes, um técnico admirável, não havia dúvida, ele fora o melhor candidato e a vaga tinha que ser dada a ele. E foi. Todavia, antes de assinar o contrato com a multinacional americana, os diretores da matriz combinaram um jantar de confraternização, aquela coisa, comer, beber, rir e assinar o contrato… Mas, não foi o que aconteceu.

Já li essa história em livros diferentes. O contrato da multinacional americana com o francês até então “altamente” qualificado não foi assinado. Por quê? Porque os americanos testemunharam um destrato do francês com um dos garçons que lhes serviam a mesa. O francês foi muito rude com o “servidor” do restaurante. E os americanos imaginaram como ele não seria com os funcionários na condição de chefe, diretor. Desistiram do contrato sem dizer da causa.

Os americanos tinham toda a razão, a mesma razão que uma mulher deve ter ao acabar o namoro recém-iniciado com um vagabundo que lhe passe sinais de que não presta como pessoa. Aí está o melhor momento da ruptura, depois pode ser tarde, na UTI ou no cemitério, como vítima de um feminicídio…

FALA 

Quantas vezes você já me ouviu dizendo aqui – Fala, se queres que te conheça? Não há outra identidade pessoal senão a fala. A fala nos desnuda, nos põem para fora, nos sacode o caráter na frente dos outros, desde, é claro, que esses outros tenham ouvidos de escutar… É o que todos temos que fazer diante dos “bem-vestidos” e as mulheres diante dos machinhos da mamãe. Todos.

VIDA 

“Esbarrões” nos corredores fazem parte da vida, um desencontro causal idem… O que não pode acontecer é a pessoa voltar do trabalho para casa, ou sair de casa para o trabalho com cara de burro atolado… Temos que ir e voltar do trabalho com vida, com felicidade nos pulsos. Caso contrário, o erro não estará no trabalho, mas no trabalhador, é cair fora ou mudar o olhar…

FALTA DIZER 

Cada vez mais pelas ruas vagabundos com motos de descarga aberta, infernizando a vida de pessoas… De outro lado, vadios com carros rebaixados e som alto para perturbar a todos… Sem falar nos que removem da parte traseira dos carros a identidade de marca e modelo, visam a escapar de denúncias de trânsito. Todos têm que ser “pegados” e rodopiar… Ferro. Na hora. Todos.

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