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Opinião

É bom se cuidar

Acabei de ler uma manchete num jornal de São Paulo e essa manchete inclui a quase todos que andam por aí. A pessoa precisa estar muito entocada na casinha para não ser atingida por essa manchete. Não se assuste, nada demais, apenas o óbvio, um óbvio que está sendo “esquecido” por muita gente, na verdade, pela estupenda maioria. Vivemos hoje a sociedade dos desvalidos metidos…

A irriquieta manchete diz assim: “Cresce a tolerância das empresas com bobagens nas redes sociais”. De antemão, digo que não na minha empresa. Na “minha” empresa tudo é avaliado regularmente, cabelos, roupas, adereços, tatuagens, educação, tudo… Só o que faltava tolerância com desmazelados, “desatentos” que sabem o que estão fazendo, sabem.

Feita a pesquisa em São Paulo, constatou-se que um grande número de empregadores, empresas, está relaxando diante de postagens dos funcionários nas redes sociais. Nudes, todavia, poucas toleram; pudera, vão ser despudorados assim lá longe os compadres de Adão e Eva, os pelados…

Sobre essa pesquisa paulista, funcionários e redes sociais, uma gerente de RH disse que – “As redes sociais têm um espaço que é particular, e as coisas mostradas ali não necessariamente implicam em atitudes ruins no ambiente de trabalho”. Discutível, senhora, discutível.

Antes de tudo, não há mais o particular, o sujeito entrou nas redes sociais “desnudou-se”, vai ser analisado, avaliado sobre todos os aspectos e, sobretudo, julgado. Desse julgamento resultam respingos sobre a empresa onde a pessoa trabalha ou sobre ela mesma no que faz, seja o que for. Aliás, já foi dito (não é mesmo, Sigmund Freud?) que o ser humano se revela por todos os poros, por mais que se cuide revela-se; agora imagine quando não se cuida, quando deixa em público suas marcas de nulidade e desvalor…

Sobre os nudes, (para mim nudes são roupas decotadas, saias “descuidadas” ou idiotas sem camisa) estão fora de aceitação pelas empresas um pouco mais preocupadas com suas imagines, afinal, funcionários são logomarcas das empresas.

A tolerância de que falava a manchete do jornal tem a cara da maioria dos administradores que andam por aí, se queixando, mais das vezes, de crises e de mercado quando a crise maior é de suas falta de pudor e pulso administrativos. Cuidar-se, respeitar-se, sempre foi marca das pessoas proficientes… Raras hoje.

PESSOAS 

Sobre essa pesquisa e debate de que falei aí em cima, uma também diretora de RH disse que – “As redes sociais apenas evidenciam um comportamento pessoal que já existia antes”. Bah, digo isso nas minhas palestras desde que nasci… Ninguém muda de uma hora para outra, a pessoa chega, aonde for, com sua bagagem de formação pessoal. Impossível mudanças. O que pode haver são farsas temporárias…

MACONHA 

Maconheiros querem legalizar a maconha sob o argumento de maconha/medicinal, só que… Para fins medicinais, qualquer opiáceo é “liberado”, com doses adequadas, é claro. Fora disso, tenho comigo pesados documentos da psiquiatria americana garantindo sobre os danos graves e, não raro, irrecuperáveis para as células cerebrais pelo uso da erva do diabo. Mas os “maconheiros” querem o “liberou geral”…

FALTA DIZER 

A conversa não era comigo, mas ouvi uma mulher dizer à outra – “Não tenho razões para ser feliz”. Já ouvi algumas pessoas dizendo isso. É bom que quem pensa assim saiba que tem, sim, “muitas” razões para ser feliz. Claro, é preciso sensibilidade, uma afinada inteligência para entender isso. Sem falar que a verdadeira felicidade é tê-la sem motivos… Quando preciso de motivos, “dependo” desses motivos…

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