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Opinião

Histórias de amor

Sim, histórias de amor, ainda que você possa pensar, pelo início de uma delas, que se trata de história tétrica, fúnebre. Não, não se trata disso, se trata de amor sim…

A história ficou nos meus arquivos temáticos, vou omitir os nomes dos protagonistas, a história veio de São Paulo, envolve pessoas muito conhecidas, “poderosas”, do ponto de vista econômico. – Ah, e antes que me esqueça, trago esta história até você para “provar” – como se fosse preciso – a força da mente, da cabeça humana. Essa força tanto nos pode dar vida quanto nos encurtar a vida.

Diz essa primeira história que vou contar que o marido morreu aos 88 anos. Empresário poderoso, conhecidíssimo. A esposa, 83 anos, apagou-se após a morte do marido. Ela passou a dizer aos amigos que a vida dela não tinha mais sentido sem o companheiro, foram 60 anos de casamento. O marido morreu em abril. A saúde da esposa deteriorou-se desde então e… Em junho ela morreu, pouco mais de dois meses após o seu luto irreversível. Será que alguém duvida que ela morreu de saudades, de um imenso vazio pela falta do marido? Sim, ela morreu do imenso vazio e saudade que o marido deixou. O amor pode matar? Pode. A cabeça, os pensamentos, pode nos matar? Sem dúvida. Podemos evitar esses danos? Sim e não, dependendo de como fomos educados e do valor que damos ao que temos perto de nós…

A outra história – de amor – que tenho nos meus arquivos veio-me da China, cidade de Nanjing. Um casamento de 50 anos. Num certo dia, a esposa de Yang (o nome dela não foi dado) teve um problema neurológico e entrou em coma. Ficou em coma por 10 anos. Dez. E o marido o que fez, desistiu? Não, não desistiu. Todos os dias ele cantava canções que ele criava para ela, em coma. Chegou a estudar e aprender teclado para cantar e tocar melhor e com mais emoção para a mulher em coma… Foram 10 anos de amor e espera. E sabes o que aconteceu? Após esses 10 anos, a mulher abriu os olhos e voltou à vida.

Quantos teriam tido a fibra, a tenacidade, a esperança de Yang? De fato, Marcos, o evangelista, tinha razão, – Se tu podes crer, tudo é possível ao que crê. O amor é tudo.

BANDIDO 

Muitas pessoas, educadas, com quem costumamos trocar beijinhos, volta e meia nos dizem – Não chega perto, estou gripada/o! Isso é educação, respeito. Digo isso ao saber de um vagabundo, brasileiro, 34 anos, infectado pelo vírus HIV desde os 24, e que vivia passando, conscientemente, a doença para mulheres com quem fazia sexo, isso na Itália, onde mora. Finalmente, identificado, foi preso. Está agora mordendo grades de ferro, vagabundo. Eu te queria na minha delegacia, ô, se queria…

NOEL 

Todos os anos a mesma coisa. Converso com um Papai Noel, um de “verdade”, de uma loja… Que horror! A maioria das crianças sem educação, comportamentos constrangedores. Tem as que chegam contando histórias horrorosas, de família. Sem falar nas que chegam puxando a barba, tirando o chapéu, dizendo bobagens, porres. Raríssimas as crianças educadas. Os Noeis têm que ser muito bem pagos.

FALTA DIZER 

Já vou avisando desde agora. Os pais que têm “semancol” no sangue sabem que não se pergunta a um filho o que ele, ou ela, quer ganhar no Natal. Nada disso. O presente tem que ser decidido pelos pais pelas características de personalidade da criança e pelas posses da família. – Ah, e mesmo os ricos que deem simbólicos mimos. Só.

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