Eles, os metidos
Olho para a multidão e me irrito. Que multidão? Tanto a que vai anualmente para as provas do Enem quanto para os outros vestibulares. Irrito-me porque os caras entram “na fila” sem exatamente saber para onde querem ir. Pensam que desejam tal faculdade, tal formação, mas não sabem de nada. Não é por outra razão que em torno de 80% dos mimimis que estão em salas de aula nas faculdades não têm certeza sobre o que estão fazendo ali. Pensam que sabem. Muitos vão sair diplomados e nem é bom pensar sobre suas qualificações, na Medicina então…
Não tenho dúvidas de que em torno de 90% dos universitários bem que poderiam ir para casa e se dariam, mesmo assim, muito bem em várias atividades. Gente que não vai precisar de diploma.
Falando nisso, lembro da história do Joãozinho, história velha pra chuchu… Conta essa história que Joãozinho era uma negação em matemática, o professor fazia o que podia para ajudá-lo, mas não adiantava, o guri era um zero na matéria, tinha dificuldades até para somar 2 mais 2…
Chegou um dia em que o professor foi até o Joãozinho e disse a ele que no futuro o garoto ia ter que escolher uma profissão e que nesse momento Joãozinho se lembrasse de suas dificuldades… Que não escolhesse nada que envolvesse matemática. O tempo passou, Joãozinho foi para um lado, o professor para outro…
Anos depois dessa conversa do professor com o Joãozinho, era um sábado à noite e a esposa do professor o convidou para jantar fora, havia um novo restaurante na cidade e fazia um enorme sucesso. O professor contou os “trocados” e foi com a mulher ao tal restaurante. Na entrada do restaurante, encontraram Joãozinho, sorridente, muito educado. O professor e a esposa pegaram uma boa mesa e estavam extasiados com o sucesso do restaurante. Foi quando Joãozinho, chamado à mesa pelo professor, disse que não podia jantar com o casal. – Por que não, Joãozinho? – insistiu o professor. Joãozinho explicou que era o dono do restaurante E o professor, admirado, perguntou como, se o ex-aluno era tão ruim em matemática… Joãozinho disse que não sabia, que comprava o filé por 1 real e vendia por 3, e com esses 2% ia se dando bem…
E assim pode ser com muitos joãozinhos pela vida, sem diplomas, mas “atentos” e operosos…
MULHERES
Não é de hoje que as mulheres conhecem o inferno, aliás, o conhecem desde muito cedo na vida. O inferno das mulheres, já foi dito por muitos, é a velhice. Mulher não pode envelhecer nem perder as “boas” formas… Mas quem decidiu sobre isso? Os homens. E elas aceitaram. Aliás, gire pelos canais de tevê e tente achar uma apresentadora de notícias com… Com, digamos, 60 anos. Dou-lhe 60 anos para descobrir…
HORROR
Vi as imagens na tevê e não cri… Foi em São Paulo. Uma debiloide ia de patinete para não sei aonde e levava aos pés, quietinha, sentada no “veículo”, uma criança de não mais que um ano de idade, não mais. E ninguém pegou essa mulher como ela devia ser “pegada”? Não. E se um carro a atropelasse? A culpa seria do carro… Estúpida. Mas é o Brasil, cada vez “melhor”…
FALTA DIZER
Na indústria e no comércio, a preocupação imediata das administrações é cortejar, não magoar consumidores, conquistá-los, fazê-los fieis às marcas e produtos. Interessante e indispensável. Sim, mas por que ninguém faz isso com os servidores “públicos”, com os empregados do povo? Porque as chefias não chefiam nada, estão de passagem. Obtusos.
