Antes e depois
Antes do jogo todo mundo é bom jogador. Não, leitora, não vou falar de futebol, podes ficar tranquila. Comecei com essa frase olímpica, porque é verdade, no vestiário, antes da bola dividida, todos são craques. E depois? Vale para o casamento, para os momentos que antecedem o “vínculo”.
Durante o namoro, eles e elas são bem prudentes diante das conveniências, dos interesses de conquista, parecem príncipes e princesas… Vale dizer que durante um namoro todos mentem, procuram “vender” virtudes, encantos, faz isso até mesmo o canalha que mais tarde vai matar a mulher… Vale para o sujeito que está em estágio numa empresa. Estagiários costumam ser bem devotados às suas tarefas, claro, querem mais tarde ser contratados.
Você já deve ter ouvido o ditado que diz que – a convivência mata o mito. Se você começar a conviver com o Papa ou com a rainha da Inglaterra em poucos dias estará mandando um deles, ou ambos, pentear macacos. Em pouco tempo de convívio nossas máscaras caem, de um lado e de outro. Mais uma razão para os apaixonados de hoje, os pombinhos que se arrulham para o casamento, abrir os olhos.
Depois do casamento, ele ou ela diz não gostar das músicas dele ou dela. Antes, gostavam. A comida que era degustada por igual não o é mais… O que gostava do prato do outro, dele ou dela, volta a gostar de sua própria comida, ao seu gosto. E assim com os lazeres, com tudo, enfim. Até aí nada. O diacho é que as coisas não costumam ficar só nesses aparentes apêndices, as coisas vão para os confrontos: – “É como eu quero e gosto ou nada feito”! E aí, como é que se age ou reage? Tudo bem, há quem diga que seria enfadonho ele e ela dividirem gostos e manias por absolutamente iguais… Agora, que ninguém é exatamente aquilo que pareceu ser durante o namoro, sem dúvida. Todos mentem, mentem para conquistar, para não perder os encantos dele ou dela. Para terminar esta conversa enjoada, leitora, que uma coisa fique bem clara: sem essa de tolerar por agora diferenças que lhe são inaceitáveis, mas que você pensa que vai conseguir mudar nele ou nela mais tarde. Não vai mesmo, ah, não vai! E sendo assim, mais tarde não se queixe…
GINÁSTICA
Vejo todos os dias pessoas entrando e saindo de academias, vão “cuidar” do corpo. A essas pessoas, uma lembrança: – “O cérebro precisa de ginástica, diariamente. Sem isso, por mais rica que seja a herança genética recebida, nada feito”. E de que me adianta um corpão marombado, sarado, e uma cabeça vazia, de idiota? É bom “lembrar”, somos corpo e mente…
MEDO
Falo por mim… Uma das causas de muita gente se negar às vacinas ou a levar os filhos pequeninos à vacinação são as imagens repetidas, todas por igual, das tevês. Todas mostram agulhas deste tamanho sendo fincadas nos bracinhos dos pequenos. Todas as tevês fazem isso. Muitos tremem só de ver as imagens, logo… Por que mostrar exatamente as cenas das agulhas sendo fincadas?
FALTA DIZER
Outrora quando alguém tinha ânsias de se destacar, de aparecer, dizia-se: – Pendura uma melancia no pescoço! Hoje, para os artistinhas medíocres que andam por aí, todos, sem exceção, a melancia são as “doenças” emocionais: fulana está com depressão, fulano está com burnout, beltrana está com síndrome do pânico. Tudo para aparecer, que horror, que tempos de mediocridades aplaudidas.
