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Opinião

Que dia é hoje?

Já não lhe aconteceu de não saber que dia é hoje, dia da semana ou do mês? Claro que sim. Todos nos perdemos de vez em quando diante do calendário. As razões são muitas, mas no fundo há uma razão: não existe o que chamamos de tempo. Existe o eterno… Bah, esse assunto nos entorta os neurônios, deixe-me ficar à razão do que hoje me traz até você…

Cruzo por um amigo na Felipe Schmidt, nossa rua outrora chamada de “centro”. Não há mais centro nas cidades de hoje. Cumprimento o amigo e penso em ir adiante, ele me para e me pergunta por que tanta pressa. Não havia tanta pressa, havia o meu modo neurótico de sempre andar com pressa e por nada. Parados, começamos a conversa. Começamos não, ele começou. E não fosse por uma frase disparada por meu amigo, não estaria aqui lembrando desse encontro. Conversa vai, conversa vem, meu amigo disse que não vê a hora de ver este 2019 pelas costas, que ano infeliz, suspirou. Deu-me detalhes. De fato, muitas coisas ruins lhe aconteceram. Mas eu não estaria aqui conversando com você não fosse por uma razão. Entendi o meu amigo, entendo os que também cerram os dentes contra determinados dias ou anos na vida. O diacho é que não existe esse tempo que criticamos ou festejamos, tudo não passa de invenção da cabeça humana para ter uma frágil, uma mínima orientação nos cotidianos de nossas vidas. Se estivéssemos agora perdidos numa ilha do Pacífico, sem nenhum instrumento de orientação de tempo, daríamos de ombros para o relógio. O tempo não nos serviria de nada e… Viveríamos relaxados e até felizes, afinal, não nos haveria o ontem, o hoje ou o amanhã, o “tempo” seria uma linha reta, sem importância. Maldizemos esse inventado tempo quando estamos num perau da vida. Entender que a semana, o mês, o ano nada tem a ver com nossas graças ou desgraças nos pode trazer uma vida melhor. O que nos acontece ou é de nossa culpa, desatenções, ou do inferno da vida, que não obedece a calendários, mas que segue a rota das condenações. Afinal, não é isso o que o livro “sagrado” nos prega? O calendário, coitado, não tem culpa de nada, porque ele simplesmente não existe, nós o inventamos para a escravidão em que vivemos…

MODELOS 

Ouvia ontem um professor de inglês – A.J. Hoge – e ele falava da importância do “role model” em nossas vidas, de alguém que nos impressione e encante ao ponto de segui-lo como modelo num trabalho ou arte de qualquer sorte. Uma imitação gerada pela admiração. Incontestável. Pena que seja o que mais falta à juventude de hoje: bons modelos. Onde achá-los? Coitados dos jovens. Sem modelos não atravessamos a rua. Que tempos!

LEVIANAS 

Manchete: – “Brasileiras são enganadas e prostituídas na Coreia do Sul”. Eram jovens e bonitas que queriam ser “cantoras e bailarinas”. Foram fisgadas por um recrutamento/seleção feito pelas redes sociais. Os contratantes davam tudo. As levianas chegaram lá e foram “sequestradas” de imediato e levadas para prostíbulos. Tem cabimento? O que a Coreia pode ter que não tenhamos melhor aqui? Burras!

FALTA DIZER 

Fico irritado quando ouço gente leviana suspirando por um curso no exterior, qualquer curso. Esses tipos têm que saber que se houver gana, determinação, foco, obstinação, podem fazer qualquer curso no Brasil que vai dar certo. Não é a origem do diploma que faz o bom profissional, os levianos não sabem disso? Aqui temos tudo por igual ou melhor. Tudo.

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