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Opinião

As roupas e nós

Vou falar (mal) de um sujeito que passou pela vida sendo diferente do que parecia ser… Mas antes de chegar ao assunto preciso dar algumas voltas. Vamos lá.

O povo quando quer é sábio, faz frases que resumem enciclopédias, tudo em meia dúzia de palavras. Isso é inteligência, os prolixos precisam de muitas palavras para dizer o mesmo ou nem isso. Você conhece o ditado – “O hábito não faz o monge”. Hábito, sabemos, também significa roupagem de frades ou freiras. Então, é isso – a “roupa” não faz o monge ou a freira, como a farda não faz o bom soldado.

E antes de entrar no assunto, outra frase/aforismo: – “Não devemos julgar pelas aparências”. Uma verdade tão absoluta quanto o sol do meio-dia. Pronto, já dei as voltas de que precisava.

Uma das coisas que mais me irritam, me irritam ao ponto de desejar esses tipos na “minha” delegacia, é saber de pessoas que se passam ou passaram por boas, honestas, justas e de admiráveis virtudes quando na verdade foram ou são trapaceiras, criminosas. Aliás, esses fingidos estão em “todas” as religiões, em todas, paramentados ou não…

O fato. Abri o jornal e lá estava a manchete e a cara do sujeito: – “Morre o mestre…”. E a notícia dizia que o professor budista tibetano, (não lhe digo o nome, desejo-lhe o inferno), 72 anos, era famoso por transmitir ideias de Buda no Ocidente. Ele morreu onde vivia, na Tailândia. Até aqui, nada.

Um pouco mais abaixo, a notícia dizia que o “famoso”, homem ético, honesto, devotado ao bem e a elevação das pessoas, estava em processos judiciais movidos por oito ex-alunos dele que o acusavam de “abuso físico, emocional, psicológico e sexual”. Diga-me, tem cabimento? Claro que tem. Esses tipos estão “disfarçados” em todas as religiões. Aqui entre nós acusações desse tipo aborrecem os delegados… Uma cachoeira de acusações. E queres sabe mais? Todas procedentes, ninguém é idiota para inventar uma bandida mentira contra um ser humano de fato voltado ao bem… Ora, bolas!

Isso me incomoda muito, tipos disfarçados que andam por aí tapeando o povo “desatento”. Eles estão em todos os segmentos sociais e institucionais, estão em todos os “poderes”. É Identificá-los, fazê-los “conhecidos” e pegá-los… Pegá-los ao modo dos galpões. Eles precisam saber o que é bom para a tosse… Pregador do budismo tibetano e tarado? Cafajeste!

ENGANOS 

Já ouviste a conversa aí de cima? Pois é isso mesmo, temos que observar muito atentamente as pessoas, poucas são de fato aquilo que desde um primeiro momento tentam parecer, isto é, confiáveis, honestas. A maioria que anda por aí é de lobos ferozes disfarçados de cristãos do bem… Olho vivo, os encantos com as aparências quase sempre produzem dolorosos tombos. Eles andam por todas as esquinas…

CRESCER 

Quais são teus pontos frágeis na jornada do teu trabalho profissional? Tens que saber. Se não souberes, vais ficar no mesmo lugar e, pior, culpando chefes e colegas por teus fracassos. O saber dos pontos fracos e esforçar-se para superá-los é inteligência dos avançados e vencedores da vida. Pouquíssimos.

FALTA DIZER 

Sociedade hipócrita, vendo-a de longe os ingênuos podem pensar que é tudo gente boa, acima de qualquer suspeita, pois sim… Um sujeito entra num supermercado e rouba, seja o que for, um chocolate, por exemplo. É pegado e “repreendido”. A sociedade dos falsos honestos e bonzinhos só fala da “repreensão”, não fala do roubo. Claro, não foram eles os roubados. Hipócritas.

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