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Opinião

Não casar

Como estou com um pouco de pressa, posso de imediato lhe fazer uma pergunta? Obrigado. – “Você se considera uma pessoa bem-humorada”? Cuidado com a resposta, todos costumam dizer que sim, e não são, ou são apenas da boca para fora…

Pessoas bem-humoradas costumam ser mais leves com a vida e a ter, por isso, boa saúde. O humor, tijolo básico da construção do nosso sistema emocional, é indispensável para sermos alguém que valha a pena na vida. Digo isso, leitora, pensando numa mulher, americana, a Louise Signore. Essa “mocinha” fez 107 anos na semana passada. Sim, você ouviu bem, 107 anos, lépida e faceira, entrevistada nos estúdios da rede CBS. Ela se exercita todos os dias, vai a aulas de dança, come comida italiana bem temperada e é muito bem-humorada. Sabes como é que sei que ela é bem-humorada, o que muito explica sua saúde e longevidade?

É que diante da mais óbvia das perguntas dos jornalistas, ela respondeu com bom humor. Perguntada sobre qual o seu segredo para um a vida tão longa e saudável, ela respondeu sem olhar para os lados: – “Nunca me casei”.

É ou não é uma resposta bem-humorada? Para muita gente não apenas uma resposta bem-humorada, mas, antes de tudo, instigante e verdadeira… Verdadeira?

Vim até aqui para deixar com você uma especulação sobre a possível relação entre doenças, infelicidades e casamento. Que bom humor garante saúde e felicidade, nenhuma dúvida. E falando nisso, sou forçado a voltar à história de a Organização Mundial de Saúde e o Instituto Vittude, plataforma on-line de saúde terem nos informado que “86% dos brasileiros têm algum transtorno mental”. Quer dizer, milhões e milhões de brasileiros vivem fora da casinha. E uma das razões é a falta de bom humor. Mas aí, eu pergunto: como ter bom humor se o povinho vive nas redes sociais, as redes das mentiras, onde todos, absolutamente todos, mentem? O diacho é que eu minto, sei que estou mentido, mas acredito nas mentiras dos outros… Como não ficar frustrado e mal-humorado?

Como ter saúde e paz vivendo nas mentiras, nas falsas ostentações, nas orgias do consumismo sem recursos? Juntem-se a isso os casamentos infelizes… Quase todos; raríssimas exceções. Dona Louise acertou o passo na vida, bom humor e solteirice até hoje, aos 107 anos. Êta, dona Louise!

ELES  

Eles continuam cada vez mais impotentes. Eu estava, dia destes, num restaurante em Curitiba. Gente elegante, bem-vestidas, essas coisas. Dois casais, em momentos diferentes, chegaram ao restaurante. Fiquei de olho. Dito e feito: eles, os machos impotentes, sentaram-se de frente para o movimento no restaurante e “acomodaram” suas mulheres sentadas de costas, viradas para a parede. Parece acidental, não é mesmo? Só aparência, os impotentes não admitem que elas “vejam” os outros. Frouxos.

VALORES 

As coisas vão indo, indo e se arrastando nos nossos dia-a-dia, até que… Um vento forte da vida nos joga contra a parede. Acordamos. Acordamos e reavaliamos nossos valores, descobrimos que perdemos muito tempo com o que não vale muito a pena. Que lástima que é tarde. Iluminados os que sabem disso antes do “vendaval” do destino…

FALTA DIZER 

Nenhuma novidade. Universidade de Kansas, EUA, nos mandando dizer que descobriram por pesquisas que “elas se preocupam com a qualidade no sexo; e eles só pensam em quantidade”. Problema que elas podem resolver: descobrir se o machinho é das quantidades e mandá-lo pastar. Pastar, eu disse. Que vão procurar um espelho. “Mimimis”!

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