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Opinião

Sorte e azar

De onde vêm a sorte e o azar? Não sabemos, nunca vamos saber, mas isso nos incomoda, nos incomoda tanto que fantasiamos verdades sobre sorte e azar que acabam se confundindo com destino.

Acreditamos que certas cores nos dão sorte, que o pé esquerdo nos dá azar, que aquela casa é assombrada, que gato preto nem pensar… Ou, de outro modo, acreditamos que o pé direito nos vai levar a bons momentos, que trevo de quatro folhas nos trará felicidade, que achar uma ferradura traz bons negócios (não trouxe para o pobre do cavalo)… São muitas as nossas crenças, nenhuma prova, todavia.

Sorte e azar, fico a pensar e lembro de um colega (nem de longe vou dar detalhes da identidade dele) e desse colega recordo de vivências que para outros camaradas da idade dele, bah, nem pensar. Esse sujeito namorou e depois se juntou a uma mulher divorciada, viviam na casa dela e do sogro, um general de exército. Pouco depois de o tal colega se juntar à mulher, o sogro faleceu. Dia seguinte (e isso é fato, testemunhei), o genro do falecido (o tal colega) avançou sobre o guarda-roupa do falecido e pegou todos os pijamas dele. Passou a usá-los na mais absoluta naturalidade. Fiquei pasmado. Quantos fariam isso? Sim, um despudor, pelos meus valores. Quantos fariam isso, quantos não teriam “medo” de usar das roupas de um recém-falecido? O tal colega nem aí, vestia os pijamas durante o dia, dobrando as mangas, o general era mais alto e corpulento. Quantos fariam isso? O ser humano é assim, tem cara para todo tipo de situação, e diante de diversas situações tem crenças, medos ou surpreendentes coragens. Usar a roupa de outra pessoa pode trazer sorte ou azar? Entrar com o pé esquerdo na empresa onde você vai tentar uma vaga de emprego pode lhe dar azar? Quem foi o imbecil que inventou isso? Safado como é, o ser humano criou desculpas que se confundem com crenças ou verdades tudo para salvar a pele e justificar fracassos e medos. A vida é dos corajosos, dos que jogam e aceitam naturalmente os resultados do jogo, não atiçam credos estúpidos nem creditam vitórias à sorte ou derrotas ao azar. São poucos, mas são os humanos que valem a pena. O resto é embusteiro das crenças vazias.

HIPÓCRITAS

Estamos vivendo uma época hipócrita, onde qualquer ação ou palavra é creditada a preconceitos ou discriminações… Você já deve ter notado que em festas caipiras, em todos os lugares, crianças e adultos pintam dentes de preto para dar a ideia de falta de dentes ou de dentes estragados… E ninguém diz que é preconceito? O caipira de dentes estragados é um pobre marginalizado da zona rural. Por que ele é ridicularizado na sua pobreza e ninguém fala em discriminação ou preconceito? Hipócritas do asfalto.

TROTES 

Voltam e meia, o crime se repete. Vagabundos, de menor idade, quase sempre, ligam para a PM ou para o Samu e pedem por emergência de atendimento. São trotes telefônicos. Esses caras têm que ser pegados e levados para uma “conversa” muito especial na “minha” delegacia, de preferência. Nunca mais colocariam um telefone “no ouvido”… Nunca mais. Vagabundos.

FALTA DIZER 

Muito comum, um vagabundo comete um crime hediondo e vem “alguém” a tentar defendê-lo dizendo que o bandido sofre de problemas mentais. Então, que o defensor saiba que problemas mentais agravam o crime, não o atenuam. Tudo comprovado em diversos testes em hospitais psiquiátricos americanos. Sem essa, canalha não tem que ser relevado, mesmo morto…

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