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Opinião

Mais e mais

Você sabe que há vários tipos de drogas em nosso entorno. É só escolher e… Matar-se aos poucos. Toda droga mata, sem exceção, mais cedo ou mais tarde matará. É só estudar a vida dos muitos que morreram aparentemente sem mais nem menos. Isso não existe. Todo consequente resulta de um antecedente. É por isso que me irrito com os estúpidos que escrevem nos obituários que – fulano ou fulana morreu de causas naturais. Os incompetentes não buscaram saber da causa da morte da pessoa e escrevem essa ignorância, a das tais causas naturais; bolas, tudo na vida tem causas e efeitos, tudo.

Mas como disse, drogas matam, todas matam, sem exceção, a morte vai depender da dosagem, das frequências, de algo, mas matam. O que, todavia, não é discutido, levado a sério, é a droga mais usada entre nós, os viciados dos excessos de um capitalismo mal compreendido: a droga do ter. Um ter que exige mais um ter, e mais um, e mais um. Um ter que não tem fim. Um estúpido acúmulo de bens que não produz felicidade, produz, isso sim, aborrecimentos e, estranhamente, vidas vazias. Um “grande” empresário muito ocupado, que busca mais e mais e mais, não irá longe. Vai se desgastar, sem se dar conta, e vai ficar mais cedo pelo caminho. É regra. As exceções vêm de exceções, inexplicáveis ou misteriosamente genéticas. Mas são raras.

A droga do acumular, do buscar ter e cada vez mais, vai produzir “lesões” psicofísicas de toda sorte, mas a pessoa muito “ocupada” não terá tempo nem sensibilidade para sentir o sinal vermelho a tempo de segurar os ímpetos e… Começar a viver.

Como psicólogo, mais ainda como jornalista, ouço histórias de todo tipo, pessoas que me procuram para um desabafo, desabafo do tipo: – “Meu pai não fez outra coisa senão trabalhar, era cada vez mais e mais, construiu um belo patrimônio, mas não o desfrutou, morreu, morreu cedo, antes de parar e começar a viver do que conquistou…” Historias assim, histórias de pessoas que não viveram como tinham que ter vivido ou que não tiveram tempo para viver. Viveram para acumular, para ter cada vez mais. E para quê? Ora, para o festejo dos herdeiros, dos que ficaram e, não raro, ficaram na sombra o tempo todo, enquanto o “trouxa” se esfolou até morrer… Triste, mas comum.

MULHERES  

Vivo dizendo, pregando no deserto, mas agora são eles, lá fora, que informam. Ouça esta do National Cancer Institute, dos Estados Unidos: – “Dentre os hábitos cancerígenos das mulheres está o uso de anticonceptivos”. Os anticoncepcionais podem produzir câncer de mama, ovário e cervical nas mulheres. Bolas, se um comprimido faz a fisiologia da mulher andar na contramão do seu habitual, como não esperar um grave dano à saúde? Só as fortes dizem não à pílula. Só.

ELAS  

Li há pouco sobre duas mulheres que perderam a vida, baleadas, por estarem em dois carros com bandidos que não quiseram parar numa barreira policial. Mulheres de boas famílias e que se juntaram a sujeitos de péssimo caráter e pesadas fichas policiais. Elas não sabiam? Foram ingênuas ou burras? Acreditavam em milagres de recuperação de caráter? Estúpidas, isso sim. Ingênuas ou burras sempre vão pagar caro. Sempre.

FALTA DIZER  

Além de assunto chato, a questão envolve segurança, falta de respeito e um desaforo sem fim. Falo de ciclistas pelas ruas, ao meio dos automóveis, sem segurança nem habilitações, menos ainda impostos pagos, possibilidade de multas ou de bafômetros. Ordinários fazendo o que bem entendem. E as “autoridades” aonde andam? Safados.

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