Só o que faltava
Há quem diga que errar é humano, e quem diga que repetir o erro é burrice. Digo mais, é estupidez. Todas as nossas experiências nos têm que deixar um rastro de sabedoria, de outro modo nada teremos de racionais. E o que vemos? Gente repetindo e repetindo os mesmos erros, nem vou citar como exemplo os dos múltiplos casamentos. Diacho, ele ou ela não aprendeu com os tombos do passado? Não, não aprendeu. Talvez a razão mais “racional” é a tendência de nos repetirmos nos erros gerados pelos nossos valores inconscientes. Uma pessoa com boa autoestima, com consciência de valores não se vai atirar no primeiro riacho que encontra… No caso, riachos chamados de parceiro, parceira para casamento…
Dou estas voltas porque acabo de ler num jornal de São Paulo que – “Aplicativos de transporte consomem até 10% do orçamento dos usuários”. Traduzindo a manchete: pessoas andam mais e mais nos taxis “Uber”, os chamados mais baratos, e estão se endividando. Mais baratos discutivelmente.
De onde moro até o centro de Florianópolis pago de taxi convencional em torno de R$ 45 a 50,00. Indo ou vindo de Uber pago por volta de R$ 25, 27,00, na média, mas… Se estiver chovendo e na hora do rush, ah, companheira, a corrida me vai custar entre R$ 70 a 90.00. Pode uma desfaçatez dessas? Dizem que sim. Por que o taxi convencional tem que ter taxímetro, o pagamento de acordo com a quilometragem, e os Ubers são livres? Quem legislou isso? E ninguém reage? Não, ninguém reage porque no dia a dia as corridas são mais baratas, se não houver, como disse, qualquer dificuldade no trânsito.
Estou nesse assunto em razão do endividamento de pessoas levianas, não as quero chamar de gravemente irresponsáveis, que estão se endividando com corridas de taxis de aplicativos. Só o que faltava.
Agora, ouça esta outra notícia nacional, Estado de S. Paulo: – “O número de brasileiros reincidentes na inadimplência – que conseguiram pagar dívidas atrasadas nos últimos 12 meses, mas voltaram a ficar com o nome sujo – está em alta…”. E segue a notícia.
Desculpem-me esses (adjetivo impublicável), mas a culpa não é do governo, é deles. Endividar-se por andar de Uber, de taxi ou de avião tem bem a cara do povinho. Errar uma vez é humano, daí para a frente é estupidez ou… Cadeia.
VIDAS
Muitas pessoas estavam vivendo vidas de solidão, quase desespero, vidas vazias, até que… Acordaram para um trabalho voluntário. E o trabalho voluntário, ajudar pessoas, bichos abandonados, muitas ações, foi para essas pessoas um santo remédio. Acharam-se na vida, voltaram a respirar, são outras, realizaram-se e fazem pessoas felizes. Dar é melhor que receber. E quem não pode ajudar? Seja no que for, todos podemos um pouco, em alguma coisa. Pode ser a “sua” saída…
APLAUSOS
Já não era sem tempo… Vêm aí radares urbanos de velocidade de veículos e – ao mesmo tempo – medidores de sons, tanto dos carros quanto das motos de descarga aberta. Vagabundos vão pagar caro pelo atrevimento do som alto e das descargas abertas que infernizam pessoas e tipificam deboche, falta de respeito. Vão arder, tomem!
FALTA DIZER
Ontem reencontrei uma ex-colega da Psicologia, estivemos juntos na PUC de Porto Alegre. A primeira frase que ela disse? “Que baita trouxas nos fomos, não é, Prates? Ficamos, com os estágios, quase sete na faculdade e hoje analfabetos fazem o nosso trabalho com o nome de “life coaches”. E os “Conselhos” não se coçam, não veem isso?