Parafuso a menos
Sim, você “ouviu” bem, falei em parafuso a menos. Esse parafuso a menos era um modo de dizer de alguém que esse alguém não batia bem os pinos da cabeça. A expressão se referia a quem fugisse em muitos momentos dos comportamentos convencionais. Essas ideias me ocorrem ao ouvir gente falando em campanhas de conscientização no trânsito. Discurso inútil. Sacripantas, “doutores”, “autoridades”, ordinários de todo tipo, não vão deixar de fazer o que fazem no trânsito só por causa de uma campanha de “conscientização”. Esses trôpegos têm que ser pegados “na hora” e levados para a imediata lei dos galpões. É isso e sem fazer bico.
Dia destes, falei aqui da Lei Natural, que é a lei que faz parte natural dos seres humanos por um tipo especial de intuição. Sabemos, naturalmente, sobre o que é certo e o que é errado. Sem essa de que tal sujeito, ele ou ela, é um pobre carente e sem estudos. Sem essa. Todos sabemos da “lei”, todos.
Aliás, falando disso, as luzes dos semáforos são significativas. Elas foram, tenho certeza, tiradas do que há naturalmente dentro de nós. É parte dos instintos humanos que diante do “verde” podemos seguir em frente, retos, é a luz da lei, da decência. A luz vermelha nos manda frear, segurar os ímpetos. E o amarelo (quem não sabe?) é sinal de alerta… Essa “sinaleira” faz parte do ser humano. E se é assim, ninguém pode ser relevado diante de um crime. – Ah, ele não sabia; ah, ele tinha sobradas razões para fazer o que fez; ah, ele não teve estudos nem família… Dane-se. Ele ou ela sabia o que estava fazendo, todos sabemos. Temos um semáforo dentro de nós, esse semáforo atende também pelo nome de Lei Natural.
Usando desse semáforo instintivo e natural que carregamos dentro de nós, façamos dele o melhor uso. Diante de certas tentações, sinal vermelho, pisemos no freio dos desejos. É prudente e inteligência. Sabemos bem disso.
Diante do sinal verde dos nossos sonhos, aceleremos, aproveitemos a avenida das possibilidades, mas… Diante do simbólico sinal amarelo, cuidado, olhemos para os lados, pode ser uma fria o que estamos a pensar ou desejar. Enfim, o ser humano nasce pronto, o mais é desculpa ou de delinquente ou de gente frouxa.
ATOLADOS
Fico irritado com gente, maioria, que quer colher sem ter semeado na horta da vida. Acabei de ler – “Boa colocação depende de aperfeiçoamento”. Era um artigo sobre qualificação profissional, um processo que nunca deve acabar. Sem essa de que tenho boa ou muita experiência. Seja ela qual for, é pouca e pode ser maior, infinita. Muita gente se queixa de não ir adiante ou de ganhar pouco, pudera. Nada fazem para crescer. Atolados!
FILA
Quem estiver insatisfeito com o seu trabalho, cuidado. A pessoa é engajada e competente? Ou não se dá conta de que faz o mínimo e sem entusiasmo? De um modo ou de outro, é bom lembrar que lá na calçada da frente da empresa há uma fila de gente muito boa querendo uma chance. Que bem pode ser a vaga do insatisfeito… Prudência e caldo de galinha fazem bem…
FALTA DIZER
Estamos cercados por alimentos “envenenados”, processados e cheios de produtos químicos mortais… Sem falar nos hortigranjeiros contaminados, regra geral. E ainda, os estresses que nos envenenam o sangue e distorcem os batimentos cardíacos. Pouquíssimos escapam. Dizem que é a vida moderna. Prefiro dizer que é a vida gananciosa imposta por “alguns” e aceita por quase todos.