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Opinião

Onde é a porta?

Ela estava a poucos centímetros de mim. Ajeitava o cabelo e lá pelas tantas fez uma frase típica de um certo tipo de gente. A jovem mulher, falando e falando, disse que – “Ah, eu sou assim e não vou mudar…”. Já ouvi muitas vezes essa frase. E ao ouvi-la, desta vez, pensei comigo: – “Então, não cases, querida!”. E por que eu não disse sonoramente a ela que não deve casar? Porque seria tempo perdido. Esse tipo de gente, além de não entender ou não querer entender certas verdades, é um tipo caso-perdido… Mas é o tipo que mais anda por aí.

Quando não temos inteligência para entender que para casar, ou para ter amigos, é preciso abrir espaços na personalidade para a empatia, o futuro vai ser escuro. E o que é empatia? É a capacidade de sentir pelo outro. Mas não é sentir a partir de nós mesmos, aquela história de dizer – Ah, entendo o que estás sentido! É mais que isso. Porque quando digo que “entendo o que estás sentindo”, digo a partir do modo como costumo sentir uma situação “parecida”, mas parecida não é igual. Eu preciso sentir como o outro sente, e isso é para muito pouca gente.

Não me surpreendo mais com o que ouço e vejo no cotidiano. Jovens, profissionais que se acham alguma coisa, tossindo e espirrando na frente ou ao lado de colegas, de amigos, e nem aí… Não se dão conta de que são mal-educados, de que não devem fazer o que fazem e que ao fazer se revelam. Imagine um tipo desses num casamento… Deus nos livre.

– “Não vou mudar, sou assim e pronto…”. Se você ouvir isso de sua namorada, namorado, quem for, caia fora enquanto é tempo. Quem casa deve saber que 50% do que costumamos ser devem ser deixados lá fora, na calçada da igreja na hora do casamento. Não foi por outra razão que os antigos disseram que ao casar devemos nos tornar “dois em um”. Isto é, parte do que sou devo deixar de ser, e ela fará a mesma coisa. E na junção desses dois “modificados” em nome da empatia, do bom senso e da inteligência, poderemos ser felizes, caso contrário… – Sou como sou e não vou mudar. E o outro responde: E eu também. Onde é mesmo a porta de saída?

CASAIS 

No passado, pelo menos em grandes empresas, os namoros entre funcionários ou eram proibidos ou bem vigiados. Havia regras rígidas. O tempo passou, hoje vale tudo. Mas pensando bem, acho bom negócio esse de namorar colegas. Você vai ficar sabendo direitinho de como ele ou ela é no dia a dia. Nem sempre vai dar para despistar, as pessoas vão deixar cair naturalmente suas máscaras. E isso é bom. Ele ou ela vai entrar na canoa sabendo remar… Ou cair fora antes das “marolas”…

AGENDAS 

Há quem diga que é interessante ter muitos nomes “importantes” na agenda pessoal. Penso que é bem melhor estar na agenda dos outros. E isso depende só de nós, de nossas virtudes e qualificações profissionais. O mais é network de araque, serve para nada…

FALTA DIZER 

O Brasil tem milhões de desempregados, certo? Muitíssimos deles não estão trabalhando por culpa própria, ou nada sabem fazer benfeito ou não querem aceitar certos trabalhos. Exemplo? Trabalhar em postos de gasolina ou shoppings… – Ah, tem que trabalhar no fim de semana? Os vadios não aceitam. São os que vivem olhando o calendário a procura de feriados e feriadões. Tomem!

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