Porta da geladeira
Na verdade, esta conversa tanto pode ser fixada com durex na porta da geladeira quanto no mural da escola. A conversa é séria. A conversa envolve família e escola, responsabilidades de uma e de outra.
Alguns idiotas, adversários do capitalismo, bem conhecidos, são contra tudo o que possa levar os jovens à maturidade sensata, ordeira e próspera. Essência do capitalismo. Ou você conhece alguma nação a andar na contramão do capitalismo que tenha prosperidade e povo feliz? Diga um. Não vai dizer.
Vamos ao que importa. Responsabilidade da escola é ensinar/formar crianças e jovens para a futura vida profissional. Só e nada mais. O resto, o mais, é com a família.
Cabe à família educar os filhos sobre sexo. Cabe à família essa educação, mas… as famílias fogem como o diabo da cruz diante dessa responsabilidade. Por ignorância e medo, antes de tudo. O curioso é que esses pais “envergonhados” e medrosos não são envergonhados nem medrosos para “outras coisas”, ô, se não são… E eles sabem disso, ô, se sabem!
Outra coisa. Cabe à família educar as crianças para o uso do dinheiro, para os bens de saúde, para a adequação nos relacionamentos afetivos ou de amizade e coleguismo… Cabe à família falar – quando for o caso – de política com os filhos. São responsabilidade de pai e mãe e não da escola. Nunca da escola.
As crianças estão crescendo sem educação caseira sobre finanças, sobre sexualidade, sobre a importância do trabalho, dos amigos, do respeito às leis, as crianças estão sendo empurradas para a escola na esperança, esperança dos pais, de que a escola dê aos pequenos o que é de inteira e intransferível responsabilidade doméstica, de pai e mãe. Escola sem partido, sim. Escola ensina sobre o de que as crianças vão precisar para a vida profissional futura, só, nada mais. O mais, tudo o mais, é com a família; se não o for, os pais serão formidáveis irresponsáveis.
E quando um governo diz isso que acabei de dizer, quando propõe essa obviedade, os encrespados esquerdopatas ficam irados.
Ah, quase esquecia. Antes de fazer um filho, os dois, homem e mulher, precisam sentar e conversar. Essa criança como será educada, em que tipo de escola, quem vai cuidar dele, dela, quando os pais estiverem no trabalho? Tudo “no papel” antes de gerarem um filho ou… Serão uns meros procriadores, não pais.
TRABALHO
Uma pergunta para pensar. A pergunta é: – Você prefere ser titular no Botafogo ou reserva no Barcelona? Essa pergunta pode ser adaptada para você aí na empresa onde trabalha… De minha parte, prefiro “ser”. Ficar no banco é nada/ser, ainda que o banco seja famoso, rico. Mas a maioria prefere o ter ao ser. O inferno é uma escolha pessoal.
HORROR
Quando se tira a infância de uma criança, mata-se a criança. Ouça o que diz um diretor de escola de elite de São Paulo: – “A tecnologia começa cedo, quando bebês podem estar na brinquedoteca e ter um conteúdo projetado em uma parede, no teto ou no chão. A partir de um ano ensinamos a lógica da programação”. Pobres crianças, crescerão sem infância e estúpidas. Não tiro uma vírgula.
FALTA DIZER
Hoje estou para perguntas. Outra – “Quando a velhice chegar, caso precise de cuidados, quem vai cuidar de você? Acha que por ter uma família poderá contar com alguém”? Cuidado. Muitos pais se quebraram confiando nos filhos, confiar nas filhas é um “pouquinho” mais seguro, mas… Melhor é preparar-se para não precisar, a decepção poderá matá-lo, matá-la… É muito comum.