Qual o melhor prazer?
Quando você dá um conselho, as pessoas inteligentes ouvem e seguem o conselho, as estúpidas batem o pé e continuam na delas. Faz sentido, são estúpidas. Só que não raro, as consequências são desastrosas para os entupidos da mente e da sensibilidade.
Xi, Prates, onde tu queres ir com essa conversa? Não quero ir longe, leitora, quero ir logo ali, na esquina das melhores sensibilidades. Mas antes de entrar no lodo, opa, quis dizer assunto, deixe-me dar uma pequena volta.
E a volta começa com uma pergunta, pergunta que tem respostas diferentes entre homens e mulheres, mesmo assim, lá vai: – Qual o melhor prazer da vida?
Os homens, por maioria estonteante, vão dizer que é o sexo, fazer sexo. Uma resposta bem de “bicho”, de bicho do mato. Na verdade, o maior e melhor prazer da vida é comer, ir à mesa. Sim, isso também é coisa de bicho… mas, não há como escapar a essa nossa eterna “fase oral”, claro, também com graves consequências. A obesidade e as doenças dela derivadas são as primeiras consequências, mas, sem dúvida, comer é o prazer dos prazeres.
Mas digamos que o sexo seja o melhor dos prazeres… Só que esse prazer dura pouco, alguns segundos, exige doses continuadas (nem sempre possível, raramente possível) e traz gravíssimos riscos. E este é o ponto.
O Ministério da Saúde, mais uma vez, talvez movido pelas orgias do Carnaval, está lembrando que é indispensável o uso da camisinha para o sexo seguro e sem os sobressaltos que bem podem antecipar a morte da pessoa pela estupidez de não ter usado o preservativo.
Ocorre que as mulheres recalcitram em exigir “deles” a camisa, não querem perder o bermudão, não querem deixá-lo com beicinho e chupando o dedo… Cedem. Fazem sexo sem camisinha e depois se ferram. E isso vale para muitas e muitas mulheres casadas que burramente confiam nos maridos… Ingênuas.
O grande prazer de alguns poucos “segundos” pode ser a ponte para o inesquecível desprazer que bem pode anteceder a morte… Vem aí o Carnaval, serão inimagináveis as orgias sexuais, o sexo apressado, com ele ou ela recém-conhecidos… E tudo na base do – ah, ele é limpinho (parece limpinho), ah, ela é limpinha (parece limpinha)… Esquecem, os burros e burras, que quem vê cara não vê Aids, na vê HPV, não vê Sífilis, não vê Gonorreia, não vê nada. Aviso dado? Tempo perdido.