
Gostar disso e não daquilo
Não há nada no ser humano que não seja inerente a toda espécie, somos todos iguais em muitos processos… Por exemplo, gostamos disso, não gostamos daquilo. Todos gostamos disso ou não gostamos daquilo. As razões são pessoais, vêm da educação, vêm das vivências não lembradas, algo que nos motivou no passado e caiu no esquecimento. Um exemplo disso é o tal amor à primeira vista, isso não existe.
O amor à primeira vista é um encontro nosso com uma pessoa que um dia desenhamos na nossa cabeça de jovens, todos temos sonhos românticos, todos desenhamos um tipo “perfeito” para amar, namorar, casar… Criamos uma personagem na mente, alimentamos a esperança de um dia encontrar essa pessoa que desenhamos nos sonhos, mas… O tempo passa, vamos nos envolvendo com outras coisas e acabamos por esquecer o desenho de alguém que um dia nos ocupou as fantasias de muitos dias da juventude, até que…
Num festa qualquer, num giro da vida, encontramos, por acaso, alguém que nos faz bater forte o coração, ah, aí está um amor à primeira vista. Não é à primeira vista, o que está acontecendo é que nos deparamos com alguém, ele ou ela, muito parecido com a figura que um dia desenhamos na nossa cabeça como a namorada ou o namorado ideal… E desse encontro, sem lembranças conscientes, nos apaixonamos aparentemente à primeira vista. Se não fosse assim, estaríamos diante de um efeito sem causa, amar de uma hora para outra alguém que até então não conhecíamos. E o amor exige tempo para se plantar nos corações.
Deus do céu, já estou quase no final deste nosso encontro e não disse a que venho, digo agora. É a história de um apresentador de televisão, você o conhece, que numa entrevista, dia destes, declarou que odeia o nome de batismo que deram a ele. Não gostar do próprio nome se confundem com não gostar de outras coisas, mas o que faz a pessoa inteligente? Transforma o “limão” em limonada, cresce, se qualifica, torna-se admirável num trabalho, arte, ciência, o que for, e com isso o seu nome “odiado” vai se transformar numa “marca pessoal” admirável e “desejada”. Pronto, aí estará o sucesso de alguém inteligente, que transformou o desagradável em agradável virtude. Vale para todos os nossos limões na vida. Transformá-los em limonadas é próprio dos inteligentes, o mais é desculpa, acomodação e “assinatura” pessoal de fracasso na vida. Essa sim é a pior das “assinaturas”.
TELEVISÃO
Você já notou que a programação das tevês tem hoje, como nunca antes, a cara da maioria dos seus telespectadores? Cara de gente miúda, que não sabe pensar, que não tem gosto, que não lê, que não se informa, gentinha… Nas “telas quentes” só violência da grossa, tiros, brutalidades quase irreais, mas… Tem audiência. Programas humorísticos com “galãs” sem graça e pornográficos… Nas novelas, sacanagens refinadas, sexo promiscuo, bah… A TV tem a cara da maioria que a vê e quer vê-la como ela se apresenta…
VIDA
Manchete: – “Casas do Minha Casa Minha Vida têm infiltrações, vazamentos e trincados”. Bem como a cara de quem criou o projeto, bem a cara… Ademais, o projeto foi para alimentar o populismo e enganar a “torcida” dos pobres, dos desinformados. Fazem as inaugurações, cortam fitas, sorriem falso e ganham votos dos “ingênuos”… Ferro no lombo e cadeia.
FALTA DIZER
Frase da escritora e dramaturga Fernanda Young, 47: – “Nada mais indigesto para o mundo que a liberdade de uma mulher”. Dez, Fernandinha! Machos impotentes e mulheres frustradas não gostam de mulheres livres, com cabeça. Desde Adão…