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Luiz Carlos Prates – 30/10

Precisamos de espelho

Toda vez que alguém diz que determinada pessoa precisa de um espelho, o que a pessoa quer dizer é que a outra não se enxerga. Ninguém se enxerga. E não adianta a leitora ou o leitor saltar da cadeira e me mandar longe, não adianta… Quem tem que ser xingada é a bruxa má… A Psicologia. Bruxa danada, ela nos deixa nus diante das verdades, nos puxa a máscara de que nos valemos para tapear os outros e, antes de tudo, a nós mesmos. E não adianta cara feia, todos nós mentimos, mentimos principalmente a nós mesmos.

E essa mentiras de que fazemos uso para nos acalmar têm o nome de “mecanismos de defesa do ego”, são recursos inconscientes de que nos valemos para nos justificar diante dos nossos erros.

A conversa de hoje não é nova. É manchete velha que se renova. Nenhuma novidade, pois. Afinal, você sabe, não há nada de novo abaixo do sol?

A manchete antiga, dos meus arquivos temáticos e implacáveis, diz: – “Estudo não aumenta eficiência do trabalho no Brasil”, diz pesquisa realizada por um instituto de São Paulo. Traduzindo a manchete: – O avanço da escolaridade no país nas últimas décadas não foi acompanhado do aumento esperado de eficiência do trabalhador brasileiro.

Dito de outro modo, não é o diploma, não são os títulos acadêmicos que fazem um bom profissional, o que faz um bom profissional é a vontade, a disciplina, a obstinação, a vergonha na cara. O resto é decoração.

E essa história, essa do meu arquivo, se confunde com esta outra de agora, igualmente vinda de São Paulo mas extensiva a todas as cidades brasileiras: – “Empresas entram na onda da atenção plena”. Atenção plena é modismo importado dos Estados Unidos, o dito “mindfulness”. Significa voltar plenamente a atenção para o aqui e agora, para o que você está fazendo… E por que as empresas estão entrando nessa? Porque os funcionários, por maioria absoluta, andam fora da casinha, ansiosos, estressados, depressivos, quase loucos… Quase? Ou a pessoa se encontra na vida, se encontra por ela mesma e com seus valores ou vai entrar na roda do nunca mais. Do nunca mais sair. E tome ansiolíticos. A culpa não é do trabalho, é da pessoa. Só ela pode se curar. Mas como se vê, a roda anda e nada muda, tempos após tempos… Faltam espelhos…

TRABALHO

Há quem me faça bico quando digo que ou nos realizamos no trabalho, num ofício, ou não vamos achar o caminho da felicidade. O trabalho tem a nossa cara, a nossa marca, tem que ter, é claro, a nossa paixão, é e vai ser a nossa história de vida. Maior parte dos depressivos e ansiosos detestam seus trabalhos. Não se queixem, estão “casados” só pelo dinheiro, o salário…

PENA

Aposentada, ela tinha aspecto de quem se garante, mulher na faixa dos 55 anos, toda enfeitada e… dizendo na tevê que ia ter que esperar mais alguns dias para viajar… É que o PIS a que ela tem direito só sairia alguns dia mais tarde. E o valor médio do PIS, para os que agora o podem receber é de R$ 750,00. Vai viajar só depois de receber? Volta a trabalhar ou fica em casa, mulher…

FALTA DIZER

Ontem reencontrei um rapaz, filho de um ex-colega, jornalista, que viveu uma singular experiência nos primeiros anos de casamento. Ele foi dormir, à noite, e sob o lençol havia algo. Era um presente de aniversário de casamento que a mulher tinha ali colocado para ele. E ele não lembrava desse aniversário. Não é interessante?

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