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Luiz Carlos Prates – 21/11

Viver é uma arte?

Dizem os mais velhos, e sábios, que sim, que viver é uma arte. Pois se for verdade, é uma arte para poucos, para bem poucos. O que mais vemos pelas esquinas são pessoas se batendo umas nas outras, isso quando não andam batendo com a cabeça nas paredes. Quantos ricos, meu Deus, quantos ricos não sabem o dinheiro que têm e andam como moscas tontas na vida, pulando de uma droga para outra, e nenhuma droga lhes aplaca o desespero existencial, os vazios da alma, quantos? E quantos pobres que nos constrangem pela indisfarsável felicidade? Gente que esgarça um sorriso e mostra todos os dentes diante de um churrasquinho na laje… Já outros, em restaurantes cujos pratos valem o salário de milhões de trabalhadores, arrotam e não gostam de nada, fazem cara de enjoo… Graças a Deus que é assim. Não fosse assim, já disse isso aqui incontáveis vezes, os ricos seriam todos, e sempre, felizes, e os pobres viveriam ardendo no inferno… Não é assim, ainda que muitos pensem que é.

Mas quando disse que a vida é uma arte, o que me inspirou esse assunto foi uma entrevista da Lilia Cabral, magnífica atriz de novelas da Globo. Ela contou da vida dela, da infância, dos destemperos do pai quando lhe soube querer ser atriz, da expulsão de casa por isso, aquelas coisas… E mais adiante na entrevista, Lilia fala de felicidade e de viver o aqui e agora. Esse viver o aqui e agora é próprio das pessoas inteligentes, sensíveis. E viver o aqui e agora não é mandar às favas o futuro, é entender que o futuro não é mais nem menos que os resultados do “hoje” bem vivido.

Lilia disse que não se sabe do futuro, que a pessoa pode estar tonta de planos para o amanhã, sai para ir à padaria e um piano lhe cai sobre a cabeça na calçada. Pronto, acabaram-se os planos, o futuro, a vida, tudo… E quem não viveu o presente, vai chegar dizendo o que para os anjos no céu? A vida é hoje, leitor. Se o “sapato” estiver lhe apertando o pé, tire-o, esse sapato bem que pode ser um marido desagradável, um trabalho indigesto, compromissos escravagistas, muitas coisas… Jogue tudo longe e viva ardentemente este momento de agora, melhorando-o. O amanhã vai ser lindo. Lilia, um beijo, te amo!

ELAS 
Dia destes, a Globo mostrou uma reportagem sobre benzedeiras. Pessoas de vários lugares do Brasil as vão procurar. Benzedeiras curam? Podem curar. Benzedeiras são pessoas de fé, pessoas do bem, energizadas para o bem, e se o “paciente” for também pessoa de fé, as energias positivas a levarão à cura. Aí está um dos grandes “mistérios” da vida, mistério que atende pelo nome de fé e energias. E Cristo deixou isso bem claro quando diante de um paciente por ele curado, dizia: – Tua fé te curou! 

SAÚDE 
Pode ser com você ou com alguém próximo a você, seja qual for o problema de saúde ele tem cura. Ninguém consegue definir nem controlar o poder de certas energias ainda por nós não bem conhecidas, energias que curam, que devolvem uma pessoa à vida. Fé, entusiasmo e medicamentos fazem parte dos ritos de cura, mas sem a energia da fé, do entusiasmo e da certeza da cura, nada feito… 

FALTA DIZER
Ontem eu vi um “milagre” na televisão: jovens brasileiros, da favela do Alemão, RJ, tocando música clássica em Berlin, Alemanha. Uma professora da Guatemala, que adotou o Brasil, acreditou nos jovens e os fez músicos. Suor e fé fazem milagres. Aplausos, piazada! 


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