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Luiz Carlos Prates – 21/08

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Uma ideia louca

É impossível não sentir um pouco de felicidade quando se faz alguém feliz. E como sempre nos é possível fazer alguém feliz, não é difícil para qualquer ser humano sentir-se um pouco feliz… Sim, sei, a frase dá muitas voltas e você pode ficar pensando sobre onde quero chegar. Pois lhe digo, quero chegar à felicidade, à sua e à de todos nós.

Dia destes, não lembro se comentei aqui mas lembro que comentei para as rádios catarinenses com quem tenho parceria, sobre o apadrinhamento de crianças. Funciona assim: você vai a uma casa que abriga crianças e adolescentes em condições de abandono e se torna padrinho, madrinha de uma delas, deles. Desse apadrinhamento resulta uma aproximação de sua parte com uma criança um tanto sem rumos na vida afetiva, ainda que bem tratada onde ela está. E aí, com o seu apadrinhamento, você a visita, digamos, de 15 em 15 dias, vez por outra, a leva para passear, paga-lhe um lanche, dá-lhe um presentinho no  aniversário, enfim, faz uma criança feliz sabendo que alguém de fora se preocupa com ela. Você faz uma criança feliz e sente-se feliz, belo negócio…

E agora, fiquei sabendo da Casa de Repouso Rudolf, em Helsinque, capital da Finlândia. Essa casa tem preços um tanto altos, as famílias têm dificuldades para pagar a estada dos seus idosos que lá estão. E em razão dos preços altos, metade dos aposentos não são ocupados. Pois não é que a “louca” que dirige o estabelecimento teve a ideia de alugar os aposentos vagos nessa casa de repouso de idosos para “jovens” universitários… Eles pagariam um pouco menos que o preço habitual mas… teriam que dedicar uma hora por dia aos idosos, fazer alguma coisa com eles ou para eles. Foi um choque a ideia da diretoria, tomada por “louca” pela proposta esdruxula de misturar idosos e jovens na mesma casa. O que aconteceu? Há fila de espera entre os universitários, a medida foi um sucesso danado.

Os idosos contando história de suas vidas para os jovens e estes aprendendo da vida com os velhos. Risos, música, teatros, improvisações, brincadeiras e… muita vida, outra vez, para os velhos do então asilo de velhos…

Os jovens sentem-se felizes com o convívio que descobriram riquíssimo com os “veteranos” e estes rejuvenescidos com a presença da juventude. Quer dizer, felizes de um lado, felizes de outro. Essa parece ser a melhor maneira de ser feliz: fazer alguém feliz. Todos nós podemos.

 

MEDO

Andei por Porto Alegre, rodei muito pela cidade. Todos os prédios, portas, andares altos, tudo riscado, pichado num deboche escroto… Os vagabundos pintam e bordam e nada acontece a eles… Mas vi um prédio com paredes limpíssimas, paredes tentadoras, sem vigilâncias especiais à noite, nada, tudo “em oferta” para os vagabundos pichadores, mas nenhum risco. É o prédio da Policlínica Militar de Porto Alegre. Militar, Militar… ali os vagabundos não se atreveram. Nada como o medo. Há muitos vagabundos por este país precisando “desse” medo…

 

INGÊNUAS

Que as mulheres deixem de ser ingênuas, ou burras, e parem de sair às ruas com faixas do tipo “Basta de violência contra as mulheres”. Se exortações tolas como essa funcionassem, ninguém roubaria, afinal, o Mandamento diz: “Não furtar”. A solução é a mulher reagir na hora, mandar o covarde impotente pastar quando ele pela primeira vez tentar se impor. O mais é perda de tempo.

 

FALTA DIZER

O que as mulheres devem fazer, na hora, com os covardes/impotentes que as querem subjugar dentro de casa, devem as professoras fazer com os alunos mal-educados: rua, na hora. Rua!

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