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Luiz Carlos Prates – 20/07

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Coragem, mulheres!
Tarde da noite, o rádio ligado e eu procurando por algo que valesse a pena. Sou obstinado, acredito piamente que quem procura acha… Nesse caso, missão quase impossível, mas… Quem procura acha. Achei.
Era uma rádio de ondas médias, lá de longe, mas o som estava bom. O apresentador perguntava sobre o que une duas pessoas num casamento. Ora, todas respondiam que era o amor. Sim e não, pensei. O amor é o que acende a tocha, sabemos disso, mas será mesmo o amor que mantém os casamentos? Mais das vezes, não. São outros interesses ou até mesmo a falta de coragem, de iniciativa de um dos dois de dar um ponto final no convívio que de casamento tem muito pouco ou nada. Fiquei ouvindo, vinha um, vinha outra, todos com suas opiniões passadas pelo WhatsApp, até que…
Uma mulher mandou dizer ao apresentador do programa que só se mantinha no casamento porque dependia do marido para tudo, não tinha para onde ir e os recursos de que fazia uso era ele quem dava… Uma pobre diaba. Uma mulher que se coloca nessa posição de subalternidade, que não se vê capaz de viver por ela mesma, bah, essa mulher não devia ter nascido. – Ah, Prates, mas tu estás sendo cruel, a coitada não tem recursos próprios, vai ver que nem estudo tem. Isso e mais aquilo…. – Para, para, para, leitora! Não me venha com desculpas a justificar mulheres na senzala de um casamento que não lhes serve para nada senão de arrimo da pior espécie. 
Olhe, não nasceu nem vai nascer mulher que precise de homem para viver. Mulher se basta a si mesma, ainda que educada para depender. A sociedade, todas as famílias, direta ou indiretamente, educa as meninas para o casamento. Mas isso não significa uma condenação a que a mulher não possa “escapar”. Pode e deve.
Os homens casam, inconscientemente, para ter mamães, casam com suas mães, não é mesmo, Freud? Já as mulheres não. Elas não precisam de homem para viver, mas vá lá, havendo amor e respeito, claro que sim, a relação é quase divina. Mas ouvir uma mulher dizer que não tem para onde ir e que depende do marido para tudo é uma vilania dessa mulher para com ela mesma. Caiam fora das garras dos prepotentes, mulheres. Independência ou morte!

Ritos
Quando o relógio marca 5h30min da tarde, inicio o rito do preparo do meu chimarrão, vou tomá-lo vendo Novo Mundo e deleitar os sentidos com a atriz Letícia Colin, que faz o papel de Princesa Leopoldina, que guria, que atriz! Numa cena da novela, o pajé Tibiriçá fala com Piatã, índio que está sendo preparado para ser pajé, e diz a ele que tenha cuidado, “Às vezes os olhos veem, mas não enxergam”. Belíssima verdade. A grande maioria do povo vê, mas não enxerga. E essa “cegueira” leva a casamentos e negócios por água abaixo logo depois…

Xixi
Isso mesmo, xixi. Manchete do site UOL:  “Segurar xixi pode causar problemas”. E quem segura xixi? As mulheres. As menininhas quando andam com a mãe por aí e dizem estar com vontade de fazer xixi, a mãe lhes diz: – “Segura, segura, em casa tu faz”! E se for guri? –“Faz aqui mesmo, filho, ali na parede”! Os guris são ensinados a serem vagabundos, a mijar na rua, desde cedo. Pobres meninas.

Falta dizer
Vejo todas as tardes os programas policiais de TV de São Paulo, eles reproduzem o Brasil. Certeza: só voltaremos a ter segurança nas ruas do país quando os vagabundos sanguinários voltarem a ter medo da “justiça”…

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