
Abusadas e abusados
Vamos supor que você vá sair para comprar sapatos. Você vai ao shopping ou à rua principal de sua cidade, olha e olha e olha as vitrinas até achar o sapato que lhe encanta, certo? É mais ou menos o que todos fazemos. Até achar o sapato que nos vai servir é um tempão. Por quê? Porque queremos achar um tipo de sapato que seja bem bonito, elegante. Ninguém me vai dizer, e menos ainda uma mulher, que quando sai para comprar sapatos está pensando, antes de tudo, na durabilidade do sapato, na qualidade do couro… Claro que não.
O que fazemos antes de comprar um sapato vale para quase tudo o que estamos dispostos a comprar, primeiro a aparência, o estilo, a beleza… Certo? Então, por que seria diferente com as pessoas? Isto é, a nossa aparência nos vende. Quando alguém nos vê pela primeira vez faz um julgamento sobre nós a partir da nossa imagem, do nosso jeito de ser, das nossas roupas, antes de tudo…
Volta e meia entre nós, uma empresa, pública ou privada, tem que mandar avisos aos seus funcionários em razão do modo descuidado, molambento, orgíaco (sexualmente orgíaco) de muitas mulheres se vestirem.
Em Florianópolis isso acontece muito e em áreas tidas por sérias como instituições da Justiça. Mulheres de shortinhos escandalosos, típicos dos últimos dias de Pompeia. Decotes de motel de beira de estrada, sutiãs aparecendo, tudo num exagero e num mau gosto de doer. E por quê? Elas querem se exibir, se mostrar, conquistar trouxas, quem sabe… Sim, porque só um otário para querer uma mulher desse tipo de gosto. Nas empresas privadas talvez seja um “pouquinho” mais fácil controlar as roupas inadequadas das sirigaitas. E nem falei nos sapatos com saltos daqueles de certas casas noturnas… bem depois de meia-noite…
De um modo ou de outro, nas empresas privadas ou repartições públicas, mais ainda, é preciso que alguém bata na mesa e faça-se impor. Não é aceitável que gentinha de mau gosto se faça valer pelos abusos no vestir o que bem entendem… Disciplina começa pelas roupas. Ou vão querer uniformes?
E é claro que há homens lixosos no mesmo barco, caras de bermuda, chinelos de dedo, camisetas molambentas, lixos. Volta e te ajeita! Hein? Volta para casa e te compõe! Ou podes ficar para sempre em casa. Certo? Acho bom!
APARÊNCIAS
É cada vez mais generalizado o critério de seleção de funcionários a partir da aparência inicial do candidato. Enfatizo isso muito nas minhas palestras empresarias. É preciso respeitar o ambiente de trabalho, colegas, clientes, todos, e esse respeito começa pelo modo como as pessoas se vestem para o convívio. E geralmente, os que mais se preocupam com essa aparência também costumam ser os potencialmente mais qualificados. Uma coisa puxa a outra, mas poucos se dão conta disso. Melhor. Melhor para os melhores…
NÚMEROS
Não gosto muito de dar as fontes de certas pesquisas, não raro, medrosos que fizeram a pesquisa voltam para negá-la… Tenho comigo uma pesquisa sobre proficiência no trabalho e a envolver jovens de 18 a 29 anos, gente no recreio da vida. Por essa pesquisa, apenas 17% desses jovens se envolvem seriamente com o trabalho, o fazem de modo respeitoso e a produzir bons resultados. A maioria só quer salário e se possível levar a empresa para a Justiça. Vagabundos.
FALTA DIZER
Crises? Cuidado. Se você estiver bem no seu trabalho atual não caia na asneira de aceitar convite de outra empresa para ganhar apenas uma merreca a mais. Costuma ser tiro no pé. Não se troca o bom por pouca coisa.