Brincadeira tem hora
Você pode ter achado o título bizarro, quem não sabe que brincadeira tem hora? Ah, é? Isso é o que você pensa. Nos lábios todos dizem isso, cedo ou tarde, todavia, a pessoa se revela e você por perto diz: – Meu Deus, eu não imaginava que ele fosse capaz disso!
Brincadeira tem hora, sim, senhora/or. Você deve ter lido nos jornais, visto na Internet, que numa certa empresa em São Paulo houve uma festa de fim de ano, dessas festas porres que as empresas fazem para contentar os funcionários tratados ao longo do ano como… Nem vou dizer. Mas é isso que você pensou. Pois bem, como disse, nessa empresa – que é americana de origem – houve a tal festa de confraternização de fim de ano, festa à fantasia. Todos podiam ir fantasiados. Bah, que perigo! Os homens o que mais fazem é fantasiar-se de mulher, o que eles, no inconsciente gostariam de ser. O carnaval que o diga…
Nessa tal festa, três executivos foram inconvenientes. Será que de antemão não desconfiaram? Aí é que está, muitos se acham os tais, e não raro caem do burro, do burro da vida. O presidente dessa empresa foi de sunga e com uma mangueira deste tamanho à guisa de pênis. Isso, de pênis, um pênis de borracha deste tamanho… Foi demitido pela matriz americana, ele e dois outros executivos por igual inconvenientes…
Meu Deus, vivo dizendo isso nas minhas palestras empresariais, não podemos esquecer que agregamos ao nosso nome o nome da empresa que nos contrata. Onde quer que estejamos, de férias no meio do mato, lá estaremos com o nosso nome e o sobrenome da empresa onde trabalhamos. Sem essa de que em casa posso fazer o que quero, na empresa não. Nem em casa nem na empresa, ou somos “únicos”, coerentes, responsáveis, confiáveis ou nada disso. Não é porque estou de férias que minha empresa nada tem a ver com meu comportamento e… vice-versa, fique muito claro. Fico imaginando que houve homens que ficaram constrangidos com a fantasia do presidente com uma mangueira deste tamanho imitando um pênis. E as mulheres, acharam graça? As que acharam também precisam ser demitidas. Chega de indecências na tevê, na política, nas igrejas, nos clubes, nos partidos, nas empresas, por aí tudo, chega. Aplausos à matriz que mandou os “engraçados” procurar emprego. Que vão se divertir com o que tentaram fazer os outros rir…