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Luiz Carlos Prates – 09/02

E se fosse ela?

Essa é a pergunta que não me quer calar, e se fosse ela? Eu já tinha decidido falar hoje com você sobre elas, afinal, elas são sempre assunto e, por acaso, surgiu uma notícia na mesma linha que me deixou pensando e irritado. Irritado porque a pergunta que logo me veio à cabeça foi exatamente essa, e se fosse ela?

Estou parando de dar nomes, de identificar diretamente as pessoas de que me valho para estes assuntos, salvo, é claro, quando é para elogiá-las, de elogios ninguém reclama. Mais das vezes, todavia, o sujeito, ele ou ela, diz algo à imprensa e no dia seguinte vem com tudo, desdizendo e mandando longe a quem comentou o comportamento deles…

A notícia, de um destes dias, envolve um jogador de futebol, brasileiro, que atuava no exterior. Um sucesso, mas… o cara está ficando velho e decidiu vir se aposentar no Brasil, jogando pelo seu ex-clube. Normal, mas…

O tal jogador acertou tudo na moita, nada disse à mulher e só na véspera da viagem para o Brasil contou à família de sua decisão. Mas disse que tudo seria por pouco tempo, que estava buscando mais uma vez ser feliz e que aposentar-se jogando por seu ex-clube seria uma façanha para ele. Fez as malas e viajou para o Rio, só por “alguns meses”, enfatizou…

Tudo bem, desde que a mulher soubesse de tudo e dissesse de sua concordância ou não em continuar na Europa e a esperar pelo regresso do marido.

Muito comum o que esse camarada fez. Comum um marido receber uma proposta interessante e não se preocupar se a mulher vai concordar ou não, ele decide e ela que o acompanhe. Fico pensando, e se fosse a mulher do tal jogador que acertasse um contrato para fazer televisão no Brasil, aceitasse, e dissesse ao mandrião que viria para cá e que ele a esperasse por lá? Como o machinho reagiria? Reagiria, como eles reagem, proibindo a mulher de viajar, batendo na mesa ou acabando com o casamento. Elas são, na regra, muito pacientes, tolerantes ou… burras. Eles sempre fazem o que bem entendem na carreira, ai delas que façam o mesmo. Ai delas.

Se a mulher solteira estiver pensando seriamente em sua carreira profissional que pense bem antes de casar. Casou, acabou a carreira, acabou, a não ser que seja um empreguinho… Como é o caso da maioria. Mas mesmo assim, sem trabalho, sem o “empreguinho”, a mulher vai ser sempre uma empregada doméstica do marido…

PICADA 
Fim da picada. Quanto mais rústica a pessoa, quanto mais tosca, mais ela se manifesta contra o aborto, como se o aborto não fosse direito supremo da mulher sobre seu corpo, mesmo casada. Pesquisa da DataFolha informa que 57% do povinho dizem que mulher que faz aborto tem que ir para a cadeia. E ordinários que dizem isso também… Mulher manda no próprio corpo, a começar pelo cabelo, fetiche dos machinhos da caverna, que os querem compridos… 

IMORALIDADE 
Operários que levantam cedo, dão duro e viabilizam o PIB brasileiro, ganham uma miséria, mal podem pagar suas despesas domésticas, não ganham auxílio-moradia e as férias lhes são de poucos dias… Salários da miséria. Ou o operariado faz a sua revolução cultural ou vai continuar operariado. Está na hora… Operariado, marche! 

FALTA DIZER 
Dadas as promiscuidades e irresponsabilidades de hoje, mais da metade das mulheres casadas são “madrastas”. Conselho? Fiquem longe dos filhos alheios, não se metam fiquem na sua e lavem bem as mãos… De outro modo, só encrencas. Baita encrencas. 

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