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Luiz Carlos Prates – 06/11

Tempos diferentes

Preparei o chimarrão, corri para a minha sala de estudos e trabalho e… click, liguei a tevê, estava quase na hora da minha novela: “Tempo de Amar”, a novela das 6h…

Ajeitei a bomba do chimarrão, que estava um pouco entupido, e fiquei a esperar pela Maria Vitória, a mocinha da novela, esperar por ela e as encrencas em que vive metida…

Novela iniciada, lá pelas tantas aparecem um jovem homem e uma jovem mulher, tocando piano. A novela se passa no ano de 1929… Roupas, usos e costumes bem diferentes de hoje, bem diferentes.

Dois jovens tocando piano. Você, entre os seus amigos, tem alguém que toque piano, uma moça, por exemplo? Aposto cafezinho até o fim do ano que não, que não tem essa pessoa em suas relações. Várias razões. Nem vou dizer que a primeira das razões é que quase todos hoje vivem em apartamentos, imagine alguém tocando piano sobre a cabeça de pessoas no andar debaixo… E a outra questão é que piano está “fora de moda”, como de resto tudo o que é bom, exige disciplina, bom gosto e um certo refinamento existencial…

Nessa novela, ambientada nos anos 20, as mulheres, mesmo as pobres, se vestem com gosto, como mulheres… E os homens se vestem como homens. Tem-se na novela uma imagem de pessoas que valem a pena, ainda que não valessem. Já hoje todos, (pelo menos os que andam por aí, nas ruas), vestem-se de modo bizarro, colorido, sem graça nem elegância. É só observar.

Imagine numa sociedade de pessoas de língua suja, que falam palavrões gratuitos e não sabem escrever uma redação de cinco linhas sem um infinito de erros, imagine essa sociedade tocando piano. Piano é para quem tem cabeça, sensibilidade, gosto, refinamento, enfim. É por isso que me encanto com as crianças que procuram o Balé Bolshoi de Joinville. Dias destes, vi os esforços que um garotinha, a Lara, e a mãe dela fizeram para vir da Bahia até aqui tentar a sorte. Torci muito pela Larinha, mas parece que não deu… Criança mimosa, fina, de bom gosto, imagine, uma guriazinha daquelas, pobre, bem pobre, querendo dançar balé… Ah, Deus tem que ajudá-la e vai ajudá-la na hora certa, tenho certeza. Do que mais precisamos hoje é de bons modos, bom gosto, boa linguagem, boas ideias, boas pessoas. Mas, concordo, vendo televisão é que não teremos essas pessoas… pelo contrário…

ELES

As esposas e as “filiais” nem imaginam que muitos dos seus parceiros estão se matando por consumidor comprimidos para a ereção sexual. Esse “artificialismo” de potência sexual é extremamente danoso à saúde. Sim, mas os médicos não dizem isso a eles? Quem? Dou-lhes o aviso. Os que quiserem, por ignorância, morrer mais cedo, à frente, aos comprimidos. E quanto às mulheres, sobre os danos das pílulas anticoncepcionais, não falo mais. Tão espertos, eles e elas…

IGNORÂNCIA

Ignorância deles e delas. O Ministério da Saúde informa que em 2016, seis em cada dez jovens fizeram sexo sem caminha. Eles e elas vão de ralar. Elas vão engravidar ou pegar HIV, Aids, HPV, que produz câncer de útero, ou pegar gonorreia, sífilis, o diabo. E eles do mesmo modo. O que acontece? Os machinhos não querem saber da camisinha e elas não têm coragem para se impor. Vão ranger dentes. Paciência, afinal, não são tão espertos?

FALTA DIZER

Cada talento que você desenvolver lhe vai trazer inúmeros inimigos. Para ser popular (e no caso da TV de hoje, fazer sucesso) é preciso ser bem minguado, burrão. Os medíocres estão mandando no mundo, e todos têm muitos “amigos”.

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