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Luiz Carlos Prates – 04/08

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Duas histórias  

Dizem que o amor é cego, mas nunca se diz isso do coração… A cegueira de que se fala sobre o amor vem dos casos que vemos entre pessoas que, aparentemente, não fecham uma com a outra…

Ontem, ouviu uma história, ela não me estava sendo contada a mim, diretamente, mas a outras pessoas. Era a história  envolvendo um sujeito tido por rico, quem contava a história dizia que ele era mais que rico… Interessante!

Esse sujeito enrabichou-se por uma mulher que não tinha onde cair morta, pobre, muito pobre, fazia trabalhos “menores” para sobreviver, mas… Foi contemplada pelos olhos cúpidos desse cidadão, o tal rico da história. Não lembro se o rico e a sem-nada se casaram ou se juntaram. Foram viver como marido e mulher, é o que importa, parece que casaram sim…

Quem contava a história dizia do deslumbramento da mulher após o casamento, deslumbrada, vivendo uma vida de sonhos de cinema, fartura, luxo, confortos, aquela vida… Mas depois de um certo tempo (e sempre há um certo tempo para tudo) o deslumbramento dela foi ficando menor, a tal história da acomodação à nova vida, o casamento rico já lhe parecia natural… Encurtando a conversa, o convívio virou pesadelo para o homem, a mulher amorosa que ele conheceu não passava mais de uma mulher sem brilhos no olhar, quase indiferente a ele…

Quem contou a história não falou de separação do casal, falou que o “rico” andava sem graça, lamurioso, chato da vida. Em resumo, essa a história.

E você vai me dizer – “Ah, Prates, pensei que tu ias contar uma história bonita, diferente, uma história de cinema…”. Pois é, leitora, o que eu queria dizer é que amores gerados por admirações financeiras não são amor, são mesquinharias da alma, do ser… Amor vem da “cegueira” ou de uma admiração apaixonante. Dou-lhe um exemplo.

Conheço um jornalista que tinha uma colega, nada demais entre eles. Até que numa festinha de aniversário dela, ela falou do passatempo que a encantava, do hobby que lhe apaixonava: a pintura. Todos pensaram que fossem desenhos comuns, rabiscos. Não eram, eram quadros ao melhor estilo clássico, de fato, “pinturas”. O que aconteceu? O colega, até então indiferente, caiu de amores pela moça. Estão casados até hoje…  Ele não resistiu aos encantos do talento da colega, apaixonou-se por essa beleza diferente, a que não se pode ver por fora, menos ainda no saldo bancário. Aí está um tipo de amor em que acredito, o amor por uma expressão que as pessoas podem ter dentro delas, escondida, mas fascinante. Esse amor dura muito…

 

HONRA

Ministério da Saúde vai controlar com sistema biométrico as entradas e saídas dos médicos de hospitais públicos, médicos contratados para cumprir uma determinada carga horária, o que muitos não fazem, batem o ponto e dão no pé… Não vejo solução do problema pelo processo de controle biométrico. O verdadeiro controle vem do próprio profissional: seu caráter. Quem não o tem, nunca o terá. Cassação e demissão é o “remédio”. E o povo “reagindo”… ao modo dos galpões.

 

SALÁRIO

Não é o salário o que dita a disciplina de um trabalhador, o cumprimento de suas responsabilidades, é o seu caráter, a dignidade pessoal, antes de tudo. Quem trabalha só sob vigilância, ou faz por metade o que pode e deve fazer por inteiro, tem que ser identificado e colocado na rua. Na hora. Fora, “pegá-los”… de jeito.

 

Testo Imoveis Site-01.pngFALTA DIZER

Diga-me se tem cabimento, “inocentes” estão recorrendo à numerologia para encontrar a data perfeita para o casamento. Santo Deus, quanta ignorância! A melhor data é o caráter dos “pombinhos”…

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