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Luiz Carlos Prates – 03/08

Um prego na cadeira

Para tudo na vida há uma saída, na vida, eu disse… E dito assim, não faltam “ensaboados” para vociferar contra a autoajuda. Dizem que a autoajuda é coisa brega, psicologiazinha de gente sem cabeça que se deixa levar por tolices sem fundamento, isso e mais aquilo, coitados. Qualquer “Psicologia”, a de Freud, não passa de autoajuda, tudo o que nos ajuda é autoajuda. Aliás, só existe autoajuda, afinal, se você não se ajudar, ninguém o poderá fazer…

Já disse que para tudo “na vida” há uma saída. Claro que para a morte não há saída, ela é a condenação de todos os seres vivos, mas também já disseram que a morte nada tem de condenação, tem de libertação… Mas aí a conversa já entra nos túneis escuros das crenças de toda sorte. E essas crenças, você sabe, foram criadas pelos humanos para aplacar a angústia de, num certo dia,  ter que “sair da festa”… Sair para sempre.

Repetindo, para tudo na vida há uma saída. Então, vamos imaginar que você agora tenha um prego pontiagudo na cadeira de sua vida. E aí, como vai fazer? Claro, você já entendeu que o “prego” é um problema, e problemas são de todos os tamanhos, pregos também…

Estás com um prego na cadeira, um problema na vida? Primeira solução, tirar fora esse prego. – Ah, mas não dá…! Dá sim, sempre dá. Outra hipótese, “entortar” esse prego, vai doer menos… Ou, finalmente, ignorar o prego, sentar-se sobre ele e tocar a vida…

O que não é correto é deixar o prego como está e ficar gemendo, se queixando o tempo todo, maldizendo a sorte, culpando pessoas, o destino, tudo… Arrancar o prego, entortar o prego, isto é, dar um certo jeito nele, ou acomodar-se ao prego, o que para muitos é também solução, afinal, já não disseram que o que não tem solução, solucionado está? Agora, que fique claro: não agir, não reagir, achar que o “prego” nasceu ali, que não há saída para os seus incômodos é covardia existencial, fonte de todas as doenças mentais, do estresse à depressão… Covardia é o nome do jogo favorito dos perdedores na vida, dos que se deixam abater por qualquer “prego”, e sem falar que, não raro, o tal prego não passa de uma miserável tachinha… Sem resmungos, tire esse prego da sua vida, já. É perfeitamente possível, afinal, pregos odeiam martelos, e você é um formidável martelo, creia. Creia no martelo diante dos “pregos”.

 

EXTINÇÃO

Não digo que eles estejam em extinção, mas são raríssimos de serem encontrados… Quem? Jovens bravos, guerreiros da vontade, determinados, hígidos de caráter, com ideias na cabeça, raríssimos. O pessoal dos Recursos Humanos sabe disso. Os jovens de hoje, pífios de alma e caráter, querem rapidez em tudo, entrar hoje na empresa, serem promovidos amanhã, aumento de salário e… cair fora para outra empresa. Não ficam o suficiente “num canto” para ganhar raízes, conceitos, possibilidades reais. São apressadinhos da mamãe, vivem se queixando de tudo. Semeiam e colhem, ventos.

 

VÍCIOS

Que eu jamais fique sabendo que tiraram um leito hospitalar de direito de um trabalhador para darem a um viciado em drogas. O viciado, num certo dia, quis, aceitou, foi a procura da droga, não se respeitou. Não foi vítima de uma doença… Quis. Onde é que está o pobrezinho aí?

FALTA DIZER

Alguns “modernos” querem acabar com os temas de casa para os estudantes, dizem que não funcionam. Se não funcionam, pelo menos os vadios vão ter a obrigação de fazer alguma coisa em casa. Só o que faltava deixar vadios mais vadios ainda…

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