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Coluna do Prates

Vítima ou herói?

Interessou-lhe o título, vítima ou herói? Então, já lhe disparo uma pergunta, você tem sido até agora uma vítima ou um herói, uma heroína? – “Ah, Prates, já passei por de tudo um pouco, já fui vítima, já fui herói, heroína, de tudo um pouco, não sei te responder”! Essa resposta é um despiste. Na carta de comando de nossas vidas ou somos heróis ou somos vítimas. Vamos lá.

Nosso jeito de ser nos faz ou vítimas (vítimas de nós mesmos, que fique claro) ou heróis. Nós decidimos. A propósito, veio-me uma lembrança/exemplo: O do velho, da velha que compra um falso bilhete premiado, o tal “conto do bilhete”. Quem cai nessa antiga arapuca não é vítima, é pessoa safada, quis ser herói, heroína de si mesmos, quis passar para trás o bandido. Na minha delegacia, “vítimas” do conto do bilhete ficam em cana, vão aprender a ser honestos.

Voltando ao nosso dilema, vítimas ou heróis… Ter quedas na vida, derrotas eventuais, prejuízos em negócios, desaprovação em concursos, o que for, nada disso nos dá o direito de colocarmos na testa o adesivo de vítimas, essas quedas fazem parte da vida. E os verdadeiros heróis de si mesmos não desandam depois dessas quedas, não caem no choro histérico e inútil e nunca se dizem vítimas, nunca. Levantam da queda, sacodem a poeira e dão a volta por cima, não foi assim que a gafieira nos ensinou?

Dizer-se coitadinha, enganada, traída por aquele indecente… é fazer-se de vítima, é jogar a culpa de suas próprias asneiras às costas de outros. Ele te passou para trás? Não foste vítima, foste burra. O sócio te deixou chupando o dedo? Não foste vítima, foste otário… Mesmo assim, os “heróis” de si mesmos vão em frente, seja no que for, seja do andar que for a queda sofrida. Mas o que mais se vê são “vítimas”: a professora não gosta de mim, o chefe não vai com a minha cara, a vizinha é uma besta, nunca tive sorte, sempre me exploraram, nunca reconhecem os meus esforços… – Ah, coitadinha dela, coitadinho dele! Ora, vão procurar um bom espelho e com ele discutir, vão ouvir sonoramente que nunca foram vítimas, sempre foram pusilânimes, covardes existenciais. Os briosos da vida, os heróis de si mesmos, não engolem “derrotados” de circunstâncias, levantam e marcham… Para a vitória.

VANTAGENS  

Freud deixou claro que há pessoas que tiram vantagens de suas doenças, são as chamadas “vantagens secundárias”. É que a pessoa doente é cuidada, zelada, gera preocupações nos outros, atenções especiais, enfim… E os que se acham desamparados na vida, tudo inconsciente, ganham ao estar doentes. E isso vale para os que se dizem vítimas na vida, e as vítimas são socorridas, ajudadas, quando muitas vezes o que merecem é uma boa “sova”, num sentido figurado. Ou não…

LOBOS 

Todos criamos dentro de nós dois lobos, um bom e outro mau. O bom é bom mesmo, nos ajuda, tem valores construtivos, nos favorece a vida; o outro lobo nos empurra ladeira abaixo, é destrutivo, inimigo, nos faz adoecer. Qual dos seus lobos é o mais forte? O que você costuma alimentar; e o alimento desses lobos são os seus pensamentos…

http://web.suita.com.br/artigo.php#tabs-chttp://web.suita.com.br/artigo.php#tabs-cImagensFALTA DIZER 

Se você, por exemplo, cantar num coral de 44 vozes e não se achar a melhor voz, peça para sair do coral e vá para casa! – Ah, mas isso é prepotência! Não, não é. Se cada um dos integrantes do coral pensar assim, esse será o melhor coral do mundo, certo? Acho muito bom. Vale para qualquer trabalho em grupo. 

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