Vamos imaginar que você conseguisse um emprego onde ficasse seis horas por dia sem nenhuma tarefa obrigatória, faria o que lhe viesse à cabeça… A empresa lhe ofereceria ainda sala de jogos, parque de diversão, brinquedos, se fosse o caso, livros para pintar, tudo livre, enfim… Seis horas por dia sem nenhum compromisso, hein, topas esse emprego? Só uma louca, uma doidivana, um inescrupuloso aceitaria. Em semanas você enlouqueceria, pediria as contas, ora bolas, ficar horas e horas todos os dias sem fazer nada…
Pois é, mas querem fazer isso com crianças de zero a seis anos; querem não, estão fazendo isso. E essa boçalidade custa em torno de dois mil reais por mês aos pais e tem um nome: Escola Quintal, que seus adeptos chamam também de “desescolarização”…
Sobre essa escola “quintal”, onde as crianças são “abandonadas” pela manhã e pegadas à tarde, diz um de seus entusiastas: – “É um aprendizado que se dá pelas experiências naturais da vida. A ideia principal da instituição é de que as crianças se desenvolvam com base nas suas próprias necessidades, interesses, vontades e curiosidades. O modelo das escolas tradicionais está estagnado. As escolas têm um olhar que reduz a criança e quer encaixá-la num padrão. Entre nós, nenhuma atividade em grupo é obrigatória. Também não há rotina preestabelecida…” E, por aí, segue o “mestre”.
Só que a vida não é assim, livre e solta, sem compromissos de qualquer sorte. Crianças assim educadas vão enlouquecer mais tarde, quando tiverem obrigações a que não vão poder escapar na sociedade dos compromissos e deveres.
E, sobre educação de crianças, gosto muito daquela passagem da Bíblia, aquela dos Provérbios, 29:15 – “Vara e correção dão a sabedoria; menino abandonado à sua vontade se torna a vergonha da mãe”. Não é preciosa? Alguns abobados tentam me convencer que “vara” não é vara, coitados. O Senhor não brinca, não segue o politicamente correto dos hipócritas como esses mambembes que andam por aí, dizendo que a frase mais linda que já ouviram foi a filha dizer: – “Papai, eu te amo!” Como se criança fosse idiota para dizer isso…
Ah, e tem mais. Em Provérbios 23:13, ouve-se – “Não poupes ao menino a correção: se tu o castigares com a vara, ele não morrerá; castigando-o com a vara, salvará sua vida da morada dos mortos”.
Que os babacas decidam, escolham a vida frouxa, sem compromisso dos filhos, escolham Escolas Quintais ou escolham a palavra do Senhor? À vontade. Pobres crianças…
Memória
É um equívoco imaginarmos que nossa memória está apenas nos neurônios, as células cerebrais, ela está em todas as células do nosso corpo, lá na pontinha do pé também. Daí que – pesquisas comprovaram – pessoas transplantadas, que receberam órgãos de outras pessoas, acordam da cirurgia com ideias novas, exclusivas, e algumas preferências do doador do órgão ou órgãos. Não é lindo isso? Lindo e intrigante.
Povo
O povo de um modo geral não presta… Credo, Prates! Não presta. Ouça esta: – “Notícias falsas se espalham mais rápido do que as reais”, diz o MIT – Instituto de Tecnologia de Massachusettes, EUA. Claro, o povo gosta do escândalo, da mentira, do errado, mas… sempre contra os outros. Bom, os americanos cunharam uma expressão interessante para seus telejornais: – “If it bleeds, it leads”, se sangra, lidera. Isto é, quanto mais sangue nas notícias, mais audiência. O povo pede… e leva.
Falta dizer
Uma idiota, cheia de piercings no nariz, reclamando na TV o “direito” dela de levar a filha de cinco anos para a sala de aula na faculdade onde estuda. Direito? Só o que faltava, largada…