sexta-feira, 27 de junho de 2025
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A rica pobre

Tenho uma pequena história para contar, mas antes preciso dizer que… Quantas e quantas vezes já falei aqui da inveja? E quantas vezes já citei o provérbio de Salomão, aquele que diz que “a inveja seca os ossos”? Seca os ossos do invejoso. 

Também já cansei de dizer que há dois tipos de inveja, a boa e a ruim. A boa inveja pode resultar de um exemplo vindo de alguém que nos mobiliza para lhe seguir os passos e voarmos mais tarde com nossas próprias asas. E na inveja ruim, só desejamos o pior para a pessoa invejada…

A pequena história de que falei veio-me de uma citação feita por uma psicanalista num artigo de jornal. Ela contava de uma mulher que vivia se queixando da vida, queixas mais das vezes infundadas, como as nossas, aliás…

Essa mulher tinha uma amiga a quem ela muito invejava. A amiga era bonita, casada com um homem muito rico e ela tinha tudo o que desejava, nada lhe faltava, comprava o que bem entendia e quando queria. Uma vida de farturas, mas…

Numa certa tarde, as duas amigas conversavam e a “pobre” ouviu da amiga rica que ela a inveja muito. A casada com o homem rico, a que vivia nas farturas, tinha inveja da amiga pobre. A pobre ajeitou-se na cadeira. – Mas como assim, me explica? – pensou. A amiga casada com o homem rico disse que invejava a liberdade da amiga pobre, as asas de que ela dispunha para ir e vir sem temores nem limites, o círculo de amizades dela, pessoas alegres, felizes com pouca coisa, enfim, ela invejava a amiga “pobre” por tudo o que a amiga gozava e ela, rica, não…

Aí está uma “surpreendente” inveja, não lhe parece, leitora? Para mim, nenhuma surpresa. Quem não sabe que certas circunstâncias da nossa vida nos amarram, nos tiram a graça, a liberdade, enfim, quem não sabe? Pois é, mas não raro precisamos ouvir um exemplo vindo “de cima” para cairmos na realidade e nos darmos conta de que somos felizes e não sabemos. E cá para nós, é muita estúpida a pessoa que é feliz (tem tudo para ser feliz) e não sabe. Estupidíssima.

Saber invejar e alicerçar sobre essa inveja um plano de voo próprio é saudável e virtude. Invejar pelo mal da pessoa invejada é inferno na certa.

BIKE 
Babacas não dizem mais bicicleta, dizem bike… Agora, uma coisa tem que ser discutida. Qual é a habilitação exigida de quem anda por aí de bicicleta? Nenhuma. Bafômetro? Não. Andar na contramão? Liberdade total. Ziguezaguear entre os carros? Tudo bem. Colocar criancinhas em risco de morte? À vontade. Sinalização? Nenhuma. E por que não emplacamento, como havia no passado? Sim, pagamento e taxa de circulação. E quando um caminhão passa por cima, de quem é a culpa? Ah, é do caminhoneiro! E não aparece uma “autoridade” para bater na mesa e colocar ordem nesse galinheiro dos que andam de “bike”?  

ERRADOS 
Estão errados todos os que promovem disputas de redação ou oratória nas escolas dando dias antes os títulos a serem redigidos ou falados mais tarde. Redação tem que ser na hora, tema sorteado no momento. O mesmo para Oratória. Sorteia-se um ponto (de conhecimento do disputante) e ele vai falar por 8 minutos sobre aquele tema. Fora disso, é “cola” permitida, não haverá talentos nem inspirações. Blefes puros.  

FALTA DIZER 
O encrencado estava na porta do boteco e pensou: – “Diachos, fiz 70 anos, quando é que vou começar a me divertir”? Quantos e quantos nessa? Divertir-se pode ser tão-somente “Viver”. 


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