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Ao mural da empresa – por Luiz Carlos Prates

Dependendo do assunto que me está diante dos olhos, abro logo a minha gaveta dos meus socorros e passo a mão no vidrinho de Olina, o assunto me vai dar voltas no estômago, bah… É o caso do assunto de agora.  

Mas espere, não vire a página do jornal com a conversa mole de que o assunto não lhe interessa, interessa sim, ora bolas. Se não interessar diretamente a você, interessa a seu marido, mulher, filhos, primos, parentes e amigos… Muitos vão precisar ouvir, muitos, não quero ser indelicado e dizer que todos precisam de ouvir sim…

Vamos lá. Primeiro: sobram empregos no Brasil. Não, é preciso colírio, você leu bem, sobram empregos no Brasil, mas… E é aqui que o bicho pega. Li fartamente às últimas horas sobre mercado de empregos no Brasil e o Brasil em confrontos internacionais de empregabilidade, salários, competência e resultados. E sabes qual é o primeiro dos resultados? O Brasil não brilha em nenhum dos itens, pesquisa da consultoria internacional PwC.

E a cultura brasileira tem muita culpa no nosso atraso, cultura, em Sociologia, é tudo o que o ser humano faz no tempo e no espaços, seus usos e costumes, seu jeito de ser, pensar e viver. E os pesquisadores dizem que – “Ao analisar os dados da pesquisa, percebe-se que a tendência dos brasileiros é buscar a estabilidade. A grande procura por concursos públicos confirma essa característica”. Fim da picada. Bom, mas eu sempre disse, um jovem que esfregue as mãos por um concurso público tem que ter a sua cara estampada em fotos nos postes da cidade… Credo, que nojo!

Em outra leitura, diz um veterano empresário (omito-lhe o nome) que – “Não damos importância à pontualidade, e isso é inadmissível… Na média (grande média, digo eu) o brasileiro é um povo indolente, não se preocupa em seguir regras e não se empenha em ser preciso. De forma geral, o brasileiro não tem ritmo de trabalho tão alto como os americanos e os europeus”.

E vou indo nas minhas leituras. Leio sobre o que é preciso fazer, doa a quem doer: “Temos que adotar a meritocracia nos corredores das empresas: premiar e proclamar quem tem bom desempenho e punir quem tem baixo desempenho… Se você deixar na mão do chefe brasileiro, ele premiará todos, e isso é injusto”…

Bah, mas eu digo isso faz tempo. Por isso concordei com as leituras. Empregos não faltam, o que falta é gente de qualidade e avessa a concursos públicos.

ECONOMIA 
Economia burra, isso sim. Refiro-me às empresas que quando precisam fazer “algum” ajuste de caixa o fazem nos treinamentos. Os tapados não entendem que economizar nos treinamentos significa deixar os funcionários no mesmo degrau em que se encontram. E isso significa parar; quem para, recua. Aliás, vale para quem economiza em publicidade, parar de anunciar ou diminuir os anúncios é igual a vender menos, como que sair do mercado… Bah, precisar dizer isso! 

ELES 
Quando o funcionário se atira nas cordas, se acomoda, alguém tem que saber disso e… sacudi-lo, ou rua… Quem quiser cama fofa e quentinha que vá para casa, a empresa é lugar de luta, de “guerra”, é preciso vencer os concorrentes, mas antes, é claro, precisamos vencer nossa indolência para o crescimento. Sem essa de que já sei tudo ou de que nada preciso, sem essa, mandrião! 

FALTA DIZER 
Tudo isso que foi dito aí em cima vale para o casamento. Precisamos nos coçar, volta e meia. Acomodação significa possível “demissão” e demissão no casamento é divórcio. E tem fila lá fora querendo o lugar vago… 


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