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Luiz Carlos Prates – 08/01

A felicidade está aqui

Eu sempre soube, mas é bom ouvir alguém que pense igual a nós, isso nos dá um reforço nos propósitos de vida. Mas antes de ir adiante, quero lhe fazer uma pergunta: onde você pensa que é mais fácil ser feliz, aqui na nossa cidade ou em São Paulo ou Paris?

Gostei, boa resposta, claro que é muito mais fácil ser feliz aqui na nossa cidade, e digo mais, quanto menor a cidade, mais próximos ficaremos da felicidade. Claro, isso se não tivermos problemas com a polícia… nesse caso, o bom mesmo é sumir na multidão. Fora disso, não há lugar melhor para sermos felizes do que aqui na nossa cidade, “pequena”, onde não damos dois passos sem passarmos por alguém conhecido ou que nos saiba onde moramos, o que fazemos, quanto ganhamos e com quem andamos… Ser feliz é viver num “pequeno mundo”. Não, não bebi, estou apenas pensando em voz alta e conversando com uma canadense que nunca vi mais gorda, a Susan Pinker, minha “colega” de Psicologia… Ela é jornalista, escritora, pesquisadora e psicóloga ativíssima.

Dentre as pesquisas da Susan está a longevidade, o que faz uma pessoa viver longamente… Desde Adão e Eva que essa pergunta é feita e a resposta envolve múltiplas questões e nenhuma fecha a conta. Muito da longevidade sabemos ou inferimos. E a Susan, psicóloga, trouxe-nos algo que para mim não tem qualquer surpresa: o Efeito Vilarejo.

“Efeito Vilarejo” significa que quanto menor a cidade, o local em que vivemos, mais perto da felicidade nos encontramos. A aproximação com parentes, amigos e conhecidos de toda sorte faz-nos seguros, mais confiantes e felizes. Só um otário não sabe disso. Mas… o mundo está forrado de otários. É claro que para fazer negócios São Paulo é melhor que esta nossa cidade, claro que sim, ora bolas. Mas não estamos falando de fazer negócios, estamos falando de viver longamente e melhor e estamos falando de chegarmos mais perto da felicidade. Os que não têm sobressaltos com seus pais, irmãos, família, vizinhos, amigos, quem for, vivem mais confortável perto de pessoas conhecidas.

As famílias numerosas do passado, hoje quase extintas, davam-nos segurança, hoje a segurança tem que vir do SUS ou dos governos, que horror! Digam o que disserem, famílias numerosas, muitos amigos e conhecidos por perto e aqui na cidade fazem-nos mais saudáveis, longevos e felizes. Quem discordar é porque está em dívidas no cartório da vida. Aqui na nossa cidade mora a felicidade, você não acha?

VIDA  
Ando por cidades de todo tamanho em Santa Catarina, vou para as minhas palestras e… Vejo que as pessoas dessas cidades sempre têm um aniversário, um casamento, um batizado, um churrasco, até velórios, para visitar e estar com amigos e conhecidos. Nas cidades grandes, ninguém se conhece, ter amigos é “perigoso”, porque antes de tudo não são amigos… E dizer que há quem suspire por morar numa cidade grande, coitados. 

SOLIDÃO
Psicólogos mundiais estão falando em uníssono que o sexo era o grande tabu dos jovens, a questão que os inquietava; hoje a questão é outra: a solidão. Multidões de jovens estão jogando a vida fora ao passar o dia todo com o celular na mão mandando e recebendo lixos comunicativos. E sentem-se cada vez mais isolados e solitários. E essa solidão está levando muitos a doenças de toda sorte e ao suicídio. Adianta dizer isso aos estúpidos?  

FALTA DIZER
Depois de tudo o que já disse hoje, é bom não esquecer que – “Quem tem vida interior não sente solidão”. Como vida interior é para poucos, é bom ter amigos… E muitos. 

Imagens

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