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Luiz Carlos Prates – 05/01

Já decidiste?

E aí, já decidiste sobre que tipo de vida vais ter neste 2018? Ele está aí, engatinhando possibilidades, um bebê no ventre de cada um de nós. O que vai dar desse bebê dependerá da pessoa, eu, tu, ele, nós, vós, eles… O ano poderá ser magnifico, uma Mega-Sena sozinha/o, por exemplo, hein, que tal? Seria um belo ano do ponto de vista financeiro. Mas e se houver um problema de saúde? Será uma danação. Quer dizer, o ano poderá ser bom ou mau, muito vai depender dos metafísicos inexplicáveis à razão, mas muito também vai depender de nós e… dos nossos estresses. Era aqui que eu queria chegar, nossos estresses.

Você já sabe que não existe nada por si mesmo possa produzir estresse, o estresse só se configura se a pessoa reagir ao estímulo que com ele se confunde. O que nos estressa, estou cansado de dizer, não é a coisa em si, mas o valor que damos a essa coisa… Se ela nos passar batido, não nos vai pesar, estressar, mas… Se nos envolvermos com o estímulo, potencialmente estressor, babaus, estaremos em seus braços.

E se estou me repetindo neste batido assunto é por uma razão especial e antiga: todas as nossas encrencas de saúde ou começam pelos nossos estresses ou por eles se agravam. Ninguém escapa. Nossos dois hormônios vitais, o cortisol e a adrenalina, nos conferem força, coragem, energia, vida, enfim, para enfrentarmos especiais dificuldades, mas, como todo “fortificante”, quando a dose é exagerada e fora de hora envenena e mata, mata aos poucos mas mata.

O diacho é que dizer isso é, costumeiramente, perda de tempo, entra-nos por um ouvido e sai pelo outro… Por quê? Ora, você já sabe, nossos estresses se alicerçam sobre nossos valores existenciais e esses valores vêm-nos da primeira infância, daquele perigoso Período de Molde quando os velhos que nos cercaram impuseram-nos valores para a eternidade de nossas vidas. Quem aprendeu a gostar de cachorro na primeira infância vai ficar estressado quando vir um cachorro maltratado… E assim com tudo. Dá para evitar ou anular essa reação? Nunca. O que podemos fazer é tentar compreender a ação do delinquente que machucou o cãozinho…

Alguns eventos, todavia, podemos sim dar um meio-jeito neles, por exemplo, os estresses do trânsito, eles estão aí para ficar, elevar a pressão arterial por causa deles é estupidez e perda de tempo. É um exemplo. Diminuir os estresses, eliminá-los é impossível, já será um belo passo para um 2018 um pouco melhor que 2017, vamos nessa? Fechou.

CUIDADO 
Não adianta dizer, as pessoas dão de ombros e acham bobagem, depois vão parar numa clínica e se queixam da sorte. Pesquisa da Universidade de Michigan – EUA – diz que – “Ficar de bobeira vendo a vida dos outros no Facebook pode fazer mal a você”. Dizer que “pode fazer mal” é eufemismo, faz mal, isso sim. E o pior, as pessoas só mentem e se exibem nas redes sociais, e os otários de bobeira ficam deprimidos fazendo comparações consigo mesmos. Coitados.  

REVOLUÇÃO 
Quem quiser revolucionar a sua vida, no silêncio, sem contar do segredo para ninguém, é abandonar os laptops das inutilidades e os celulares das bobeiras e mergulhar nas leituras, nos livros. Será uma revolução existencial para o resto da vida. De uma boa e saudável vida. Mas não contar do segredo para ninguém… 

FALTA DIZER  
Platão dizia que – “Não espere por uma crise para descobrir o que é importante em sua vida”. E eu digo, aplique essa verdade no seu casamento, com seus familiares e no trabalho… Agora. Serás um sucesso existencial.  


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