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Luiz Carlos Prates – 30/11

Um exemplo
Fui aos meus arquivos e… Reencontrei um texto que se me afigurou interessante reproduzi-lo aqui. Ele foi escrito no dia 20 de março de 2007. Estava amarelecido, o texto é hoje um senhor vetusto, mas… Não perdeu o viço, continua jovem e, mais que tudo, exemplar, a servir de estímulo para muitos jovens. Digo muitos jovens porque não são todos os que valem a pena, motivados, estudiosos, afeitos ao trabalho, à dignidade, à vida, enfim. Lamentavelmente, são poucos esses bons jovens. E não adianta alguém contestar, o que mais se vê, sim, pelas esquinas são jovens malvestidos, molengões e viciados em vadiagem existencial. Ainda que descendo de carrões…
O texto a que me refiro é este: – “O Jornaleiro” – esse era o título. E logo abaixo: – “Guri esperto foi o americano Michael Dell. Esperto e trabalhador. Adulto, Michael fundou a Dell Computadores. É hoje um cara riquíssimo. Mas ele conta em sua biografia que, quando jovenzinho, vendeu jornais nas esquinas. Os americanos não eram idiotas para proibi-lo, não viam crime nisso… Michael Dell conta ainda que ele não apenas vendia as edições diárias do Houston Post, como também vendia assinaturas do jornal. Um dia ele descobriu que os recém-casados eram os que mais facilmente compravam assinaturas de jornais. Esperto que era, sentiu que indo aos cartórios poderia vir a saber com antecipação quem ia casar. E visitava os noivos. Vendia como poucos. E não contava a ninguém do segredo. Se ele pôde, você não pode? Quem quer, acha um jeito”.
Foi isso o que escrevi. Será que de lá para cá alguma coisa mudou? Uma das mudanças foi a proibição de meninos trabalharem, vendendo jornais, por exemplo. Eu sei que hoje ninguém mais vende jornais nas esquinas, e uma das consequências disso é o que mais anda por aí, gente sem noção de nada mas se achando tudo… São raros os leitores, os “espertos”, por isso são raros os de cabeças iluminadas e cidadãos seguros… Mas o que eu queria mesmo destacar dessa nota que escrevi há tantos anos é que – Tudo é mesmo possível ao que crê… Quando alguém tem uma ideia, incendeia-se por ela e crê nos “milagres” da água benta do suor, conseguirá o que quiser na vida. Não é mesmo, Michael Dell (Computadores)? 

EDUCAR
Crianças, ainda no bercinho, precisam ser educadas financeiramente. E um dos itens dessa educação tem que ficar bem claro: trabalhos domésticos não devem ser “pagos” pelos pais, nem “cobrados” pelos filhos, isso gera gentinha dengosa e preguiçosa. Tarefas domésticas são de obrigação dos filhos, a começar por arrumar a cama, levar o lixo, passar a vassoura, tudo. E sem essa de – Ah, que gracinha, toma esse dinheirinho pelo trabalho, filhinho/filhinha! É obrigação deles. Ou se educa na “primeira” infância ou nunca mais.  

ELA
Li a história dela e praguejei. Uma jovem mulher, africana, teve 3 filhos. Os três morreram crianças. Ela se perguntava por quê… Cuidava bem dos filhos, fazia de tudo por eles, do que morreram? Descobriu que os três filhos morreram de Aids. E que ela também estava infectada. Como nunca tivera outro homem na vida, foi cobrar do marido… Ele a arrebentou a socos e a jogou no meio da rua, sem nada. Saber-se doente e passar a doença a alguém sem comunicar é crime hediondo. O cara tem que ser “justiçado”, implacavelmente… E por aqui, quantos fazem isso?  

FALTA DIZER
Uma colega se queixava dos poucos ganhos dela. “Brincando”, eu disse a ela: – “Ah, mas as mulheres têm saída: casar”. Ela me olhou sério e bufou: – “Bah, prefiro continuar pobre”! Cruzes! 

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