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Luiz Carlos Prates – 28/09

Pedradas da vida

Sim, isso mesmo, pedradas. Fica-nos difícil aceitar que quando a vida nos joga uma pedra que a culpa é nossa. Alguém pode dizer que ninguém é louco de pedir por uma pedrada. Concordo, mas o que não pode ser negado é que, ao levar a pedrada, no mínimo temos a culpa de estar no lugar e no momento errados. Sem essa de que sou inocente em tudo o que me acontece, isso é típico dos fujões da vida. Quando aceitamos nossas culpas temos uma lição pela frente: evitar os mesmos erros no futuro ou repeti-los por estupidez…

Acabo de reler, pela enésima, trecho de uma pesquisa feita por “doutos” da Stanford University, EUA, que afirmam sem pejos: – “…Toda tecnologia gerada pela Medicina é responsável por apenas 10% de nossa longevidade. A maior parte (mais de 50%) vem do estilo de vida saudável… (…) a tecnologia perdeu para o estilo de vida”…

Essa afirmação, tão óbvia quanto a lua no céu, vem mais uma vez para nos lembrar que temos larga responsabilidade pelo que colhemos na horta da vida. E quem não sabe que a saúde depende mais que tudo de nós mesmos? A genética é decisiva em moléstias incapacitantes já trazidas no nascimento, mas muito dos potenciais genéticos para o mal na saúde humana podem ficar apenas em estados potenciais e nunca se manifestarem. Você sabe que “potência” é uma capacidade para vir a ser, mas que ainda não é… Potencialmente somos todos assassinos, mas… poucos o serão. Vale para tudo. E isso nos responsabiliza.

O modo de pensar é a base da nossa saúde e também da nossa felicidade. O “perceber” vem dos condicionamentos da educação ao longo da vida, e perceber algo como bom ou mau produz reações bioquímicas e emocionais de toda sorte, levando-nos a combalir ou fortalecer a saúde. Uma barata pode ser apenas uma barata ou um bicho a nos levar à grave crise histérica… Mas a barata é “apenas” uma barata. Nossa vida cotidiana, mesmo que sejamos bem pobres, é como que um imenso supermercado ou loja de variedades… Nossos olhos e desejos nos vão levar à felicidade ou à frustração, dependo do que escolhemos, mas é bom que fique claro: a escolha é nossa… Nosso modo de pensar – estilo de vida – leva-nos ao ser ou não ser. Somos livres para termos saúde ou não, felicidade ou não. Baita responsabilidade, mas que não a joguemos para ninguém mais. É jogada nossa. E na saúde, a Medicina pode-nos ajudar bem pouco…

SAÚDE

Já que hoje comecei falando de saúde, vamos em frente: é bom – decisivo para a saúde – não esquecer de escovar a língua ao escovar os dentes. Língua suja não a tem só a que diz palavrões, mas também quem não a escova. Imagine um beijo, aquele beijo, sem saber que a língua dele ou dela está assim, ó… Cruzes! A língua é muito porosa, sujíssima, bom escová-la. E aí, é relaxar e… Aproveitar…

LIÇÃO

São Paulo: – Um guri ia infernizando no ônibus escolar, de pé no corredor fazia um enorme buliço, demoníaco mesmo, de nada adiantavam as admoestações do motorista… Tanto fez, tanto fez que o motorista parou o ônibus e o deixou numa calçada. Ah, pra quê! Quiseram a pele do motorista. Aplausos, companheiro, estou contigo! Os pais não educam? Que os tropeços da vida o façam. Safado.

FALTA DIZER

Se as professoras fossem unidas, e não o são, todas fechariam acordo: “Nós mandamos em sala de aula, “demoníacos” serão mandados para casa”! Duvido que não lhes melhorasse a vida e a proficiência dos bons alunos.

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