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Luiz Carlos Prates – 18/09

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Desiguais não são iguais

Há muita gente boa com boas e indispensáveis ideias para que vivamos uma vida melhor, mas… Mas essas pessoas ou estão com medo de falar ou acham que não vale a pena. Penso que essas pessoas – boas – estão vivendo tanto o medo do odioso politicamente correto quanto a certeza de que tentar melhorar o povo é perda de tempo. Nem todos, graças a Deus, pensam assim.

Lemos nos jornais todos os dias sobre “coaches” da educação de crianças, gentalha que não deu para nada no jornalismo, por exemplo, e que viram “consultores” de educação de crianças. Abobados que querem ensinar padre a rezar missa sem saberem rezar missa…

Contudo, e outra vez, graças a Deus, há os que não estão nem aí para as possíveis críticas. Esse sujeito a quem acabei de ouvir é um desses bravos, diz a verdade e não se constrange. Sim, porque hoje há quem fique envergonhado de dizer verdades… Chega, já falei muito e não disse do que disse essa pessoa a quem vou deixar no anonimato posto que (embora) seja muito, muito conhecida.

Pois o tal sujeito disse que – As escolas hoje são o desastre para a educação futura e profissional dos jovens. Aliás, um professor de inglês a quem acompanho, A.J Hoge, americano, diz exatamente isso, diz que nossas escolas só estragam os jovens, ensinam mal, ensinam de modo inconveniente e de tal sorte que os jovens não aprendem, sem falar que estão criminosamente a doutriná-los politicamente. Uma danação.

Mas o brasileiro, esse que me traz à conversa de hoje, diz que as nossas escolas tratam a todos os alunos por igual, o que está gravemente errado, a vida mais tarde não os tratará assim. Diz ele que na escola hoje não se pode criticar crianças e adolescentes, não se lhes pode dar nota zero, não se lhes pode dar distinções por mérito, não se lhes pode nada senão lhes dar tolerância e tratamentos de iguais. Resultado, saem das escolas dengosos, vão para o mercado de trabalho e aí… é ferro, sem essa de todos iguais. As escolas estão mal acostumando com dengos ordinários que deviam aprender no laço… A vida aqui fora é “laço”, mas há esperanças… Os jovens que saem das escolas militares saem prontos para a vida, conheceram disciplina, hierarquia e valores “diferenciados”. É bom “Jair” se acostumando com a ideia, uma boa ideia… Ela bem que pode estar a caminho, bem a caminho…

 

Grandes

A História nos conta que os grandes vencedores, de todos os negócios, empreendimentos e artes, vieram de famílias com severas dificuldades ou eles mesmos passaram por isso na vida. Quem vive na maciota, fugindo dos embates e desafios ou se torna herdeiro (e vai pôr tudo fora em pouco tempo) ou nunca será nada. Só as dificuldades na vida nos levam ao pódio, a vulcânicos projetos. Quem herda ou ganha na “loteria” não costuma ter ânimo para grandes desafios e conquistas. Que bom! Que sejam bem-aventurados os “ardentes” do suor…

 

Professor

A sociedade vai de mal a pior, pudera! Hoje, professor bonzinho é professor “manso”, que não critica, que não cobra, que arredonda notas para cima, que não impõe disciplina, que tolera arrotos e desordens em sala de aula, que não se importa com quem chega atrasado ou sai antes da hora. Enfim, professor para ser bom hoje tem que ser um manso e otário.

 

Falta dizer

Pais amorosos (e por isso severos) e professores com autoridade em sala de aula e aí estará a Revolução Cultural de que precisamos. Já busquei um banquinho, espero sentado por essa revolução.

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