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Luiz Carlos Prates – 08/09

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Tem que ser assim

Cena 1: Um pai chega à escola para matricular o filho. E como sói acontecer, nem dá bom-dia à diretora, chega bufando, com pressa, quer logo fazer a matrícula e cair fora…

Cena 2: A diretora manda o tal pai sentar ali num canto, entrega-lhe um documento, manda-o ler e assinar embaixo, sem discussões. O documento é um compromisso de responsabilidade, o pai vai responder “sempre” e imediatamente por todas as ações de indisciplina do filho e rigorosamente cumprir com os ditames habituais de disciplina da escola como, por exemplo, guris não podem usar brinco; ora bolas, guri que usa brinco não é guri… Certo, senhor? Sente-se e assine!

Terceira 3: O pai protesta e a diretora o manda sair, ou assina ou nada feito, aqui teu filho não vai ficar, estamos entendidos?

Cena final: o pai assina.

Ah, meu compadre, a partir de agora tu não terás como escapar, vais ter que responder sobre as safadezas do teu filho, ou filha, em sala de aula. Sem essa de que menores são crianças, pessoinhas em fase de crescimento e amor… Que cresçam moralmente em casa e que cheguem à escola trazendo essa educação “moral e cívica” vinda dos pais.

O que está acontecendo, em todas as escolas, em todas, sem exceção, é a ditadura do politicamente (in) correto da pedagogia do amor… Vagabundos de todas as idades, sexos e origens fazendo o que bem querem na escola. Professoras são xingadas, ofendidas com palavrões, seus carros, não raro, são riscados, são ameaçadas, um achincalhamento completo. Em todos os colégios, em todos, eu disse. Claro, a exceção dos colégios militares. E sem essa de um pai vagabundo chegar numa escola particular jogando na cara da professora ou da diretoria que lhe paga o salário. Esse tal tipo de pai tem que apanhar… Ouviram bem? Apanhar. Aliás, esse tipo de pai, machão/impotente, só grita diante de professoras ou diretoras mulheres, nunca se vai atrever diante de um diretor fardado de um colégio militar. Aliás, todos os colégios têm que adotar o regime militar… Expressão interessante essa, regime militar, hummm, gostei…

Será que ficou claro, papai? – Senta e assina o documento de compromisso, o que o teu filho fizer de errado na escola pagará na hora e tu mais tarde, certo? Assina e cai fora! Ué, gente, chega de abusos e falta de respeito com professores. Pais ordinários.

 

Brincos

Já contei aqui essa história. Numa escola de São Paulo o bicho pega na disciplina. Os pais têm que assinar, no ato de matrícula,  um documento de compromisso com o colégio sobre questões disciplinares. Um pai leu nesse documento que o uso de brincos era proibido para meninos, leu e assinou. Mal começou o ano letivo e lá chegou o filho dele, de 10 anos, usando brinco. Foi mandado de volta para casa. O pai foi lá furioso, com aquela conversa de discriminação, perseguição e tal… Saiu com o rabo no meio das pernas, a escola tinha direitos “assinados”. É assim que se faz.

 

Elas

Nesses casos, publicitários e laboratórios são ordinários. Já observei que só mulheres fazem propaganda de laxantes, remédios contra gases, hemorroidas e prisão de ventre, quando são os homens os mais entupidos nessas questões. E agora, o arremate: mulheres fazendo propaganda de remédios contra a falta de ereção… Que vagabundos os caras que estão por trás disso…

 

Falta dizer

Um médium espirita que ouvi dia destes é tão educado que disse que – “Não existe o erro, e sim o certo que se deu equivocado”. Ah, para, ô! Essa ideia tira os vagabundos da forca…

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