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Na escrita, uma forma de expressar os sentimentos do dia a dia

Moradora de Pomerode, Amanda Kviatkovski lança livro “A sereia que cantou para si mesma”

No dia 1º de setembro, a escritora Amanda Kviatkovski, de 21 anos, lançará sua 14ª obra: “A sereia que cantou para si mesma”.

Moradora de Pomerode, ela afirma que o livro é um romance contado em forma de poesia, poema e prosa. “Ele conta a jornada de uma jovem marinheira que vai ao mar aprender a velejar, mas acaba caindo no canto silencioso de uma sereia, fazendo-a se questionar sobre suas crenças, sua mentalidade e como parece que, às vezes, somos as próprias sereias da nossa vida, cantando um canto baixinho para enganar a si próprio.”

O livro é dividido em três capítulos: Aprendendo a velejar; Quebrando o feitiço; e Deixando o mar levar. “Escrevi esse livro em um fim de noite no inverno de 2023. Deixei ele na gaveta até o início de 2024, momento em que comecei revisá-lo”, conta.

Assim como fez com os 13 livros anteriores, ela realizou todo o processo de publicação da obra de forma independente. “Será publicado, em um primeiro momento, apenas na forma de e-book. Inclusive, a pré-venda já está aberta na Amazon. No futuro, será lançado no formato físico.”

Obra: novo livro será lançado no dia 1º de setembro. Foto: Arquivo pessoal

Descoberta e trajetória como escritora

Quando criança, Amanda já começou a demonstrar interesse pela área. Aos nove anos, escreveu uma peça de teatro para apresentar com os primos. No entanto, foi na adolescência que começou a desbravar o mundo da leitura. “Lia muitos livros e imaginava que eu gostaria de escrever um. Até que um dia eu li ‘Quem é você, Alasca?’, do John Green, e decidi que faria um livro igual àquele. Escrevi alguns capítulos, mas não gostei e achei que eu não me dava bem com a escrita.”

Com 15 anos, após enfrentar um momento difícil, começou a escrever poesias e poemas sobre as coisas que sentia. “Mostrava aos meus amigos e todos me elogiavam. Graças ao apoio deles, continuei escrevendo mais e mais. No fim de 2019, ano que me mudei para Pomerode, tive a ideia de transformar todos aqueles poemas e poesias em uma obra. Foram meses de dedicação e o livro ‘Poesias e xícaras de café (às vezes chá)’ foi lançando em 08 de fevereiro de 2021. Essa é uma das minhas obras mais conhecidas e apreciadas pelos leitores”, revela.

Para que chegasse no resultado final, Amanda precisou aprender do zero como fazer um livro, organizá-lo, editá-lo e publicá-lo. “A publicação foi de forma independente, ou seja, sem editora. Tive que aprender tudo sobre esse mundo para dar vida a minha obra. Lancei ele quando eu tinha 17 anos. Tive apoio dos meus amigos e conhecidos no lançamento.”

Sobre ser escritora, ela entende significar ser um ombro amigo em dias difíceis de alguém. “Recebo mensagens dos meus leitores falando como se sentiram acolhidos e identificados nas minhas palavras e isso me deixa muito feliz e de coração quentinho. Quando não estamos bem, tudo que precisamos é alguém que nos entenda, estou lá para meus leitores nesses momentos difíceis. Também é um espaço para deixar a minha imaginação fluir, sem julgamentos e sem regras, apenas minhas palavras”, reflete.

Proibido reproduzir esse conteúdo sem a devida citação da fonte jornalística.

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