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Funcionários da Celesc aderem a paralisação de atividades em Santa Catarina

Loja em Pomerode não estará operando nesta quinta-feira, dia 18

Nesta quinta-feira, dia 18, funcionários da Celesc estão aderindo a paralisação de atividades em Santa Catarina. A Intercel, coletivo dos sindicatos que representam os trabalhadores da companhia, comunicou a suspensão das atividades.

A Intercel revelou que a ação foi tomada em protesto à postura da atual diretoria da Celesc. Segundo a nota publicada, durante a paralisação, os serviços essenciais serão mantidos de forma voluntária pelos trabalhadores.

Desta forma, a loja da Celesc em Pomerode também estará com as atividades suspensas nesta quinta-feira, dia 18.

Confira a nota publicada pela Intercel:

A Intercel, coletivo dos sindicatos que representam os(as) trabalhadores(as) da Celesc, vem a público comunicar à população catarinense que a categoria paralisará suas atividades neste dia 18 de julho, em protesto à postura da atual Diretoria da Celesc.

Neste primeiro semestre de 2024, a Diretoria da empresa vem assumindo uma postura de inércia em todas as demandas apresentadas pelas entidades sindicais, inclusive na negociação do acordo de PLR que prevê a participação dos celesquianos nos lucros e resultados da empresa, demonstrando a falta de valorização dos(as) empregados(as), ao mesmo tempo que, ignorando os apelos da entidade sindical, insistiu na implantação de um novo sistema de atendimento comercial que ocasionou um verdadeiro caos no atendimento em todas as lojas do estado, trazendo prejuízos à sociedade catarinense e aos atendentes comerciais, ante a precariedade e as constantes falhas no sistema e na emissão das faturas de energia.

A Celesc é uma das melhores distribuidoras de energia elétrica do Brasil, vencedora de prêmios, evidenciando o trabalho de qualidade que os(as) celesquianos(as) prestam à sociedade.

Infelizmente, a Diretoria da Celesc não reconhece o valor da categoria, protelando negociações que impactam a saúde dos trabalhadores, além de sua remuneração e vida. Há poucos meses, foi vivenciado nas regiões de São Paulo e no Rio Grande do Sul, um caos por conta da privatização das distribuidoras de energia elétrica.

Mesmo com este exemplo claro, a Diretoria tem planejado a terceirização do atendimento à sociedade, precarizando a qualidade, o que refletirá negativamente no atendimento à população, e desta forma mascarando uma futura privatização da Celesc.

Deste modo, resta aos(às) empregados(as) a mobilização em defesa de seus direitos e da sociedade catarinense.

Os(as) trabalhadores(as) pedem apoio à população para que seus direitos sejam respeitados, garantindo condições para que o serviço de qualidade prestado pelos(as) celesquianos(as) continue.

Durante a paralisação os serviços essenciais serão mantidos de forma voluntária pelos(as) trabalhadores(as), reforçando o compromisso com a população.

Os sindicatos reafirmam a necessidade de avanços nas negociações dos Acordos Coletivos e da mudança de postura da Diretoria da Celesc, para que os trabalhadores tenham melhores condições laborais e, assim, consigam atender a população com responsabilidade e qualidade, promovendo o desenvolvimento social e econômico do nosso Estado.

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