Quem passa pela Rua Progresso, em Testo Alto, logo se encanta pelo capricho em que moradores mantêm suas residências e jardins. Duas delas, em especial, atraíram muitos olhares durante os 12 dias de Festa Pomerana.
Isso porque a Casa da Oma Loni e a Casa da Tia Marli receberam uma decoração cuidadosamente preparada nas cores azul e branco, em homenagem a Pomerode. A ideia foi da aposentada Marli Jandre, 60 anos, que queria dar continuidade à decoração feita pela família para o Natal. “Nós havíamos decorado as fachadas para o fim de ano, inclusive com luzes natalinas. No início de janeiro, como de costume, começamos a desmontar tudo.”
Segundo Marli, ela e a nora Carol queriam dar continuidade à missão de dar as boas-vindas a quem passava pela rua, através dos enfeites carinhosamente colocados nas varandas das duas casas. “Temos que homenagear a nossa linda Pomerode. Ela é muito linda e calma, as pessoas se encantam com a tranquilidade do nosso bairro também.”
De acordo com a aposentada, uma tarefa que teve que ser cumprida em tempo recorde. “Foi bem apurado e tudo ficou pronto na semana em que a Festa Pomerana começou. Mas ficamos muito felizes com o resultado”, revela.
Essa é a primeira vez que a família decora as casas para a Festa Pomerana e o aniversário do município. E, segundo Marli, o resultado foi muito elogiado por todos. “As pessoas param para tirar fotos e falam que está tudo muito bonito. Essa foi a nossa forma de parabenizar nossa querida Pomerode. Eu não me mudaria de lugar ou cidade. Sou apaixonada pela vista das casas, a paz e os passarinhos cantando todas as manhãs, bem cedinho”, afirma.
Agora a família já se prepara para mais uma decoração muito especial, dessa vez para brindar a Osterfest e a chegada da Páscoa. A proposta é que tudo esteja pronto até a metade de fevereiro “Aos pouquinhos estamos comprando as coisas e pensando no que vamos montar para essa data tão especial. Talvez a gente deixe parte dessa decoração do aniversário.”
Oma Loni e seu legado
Um lugar que encanta pela beleza do jardim, a vista deslumbrante da varanda e que mantém aquele saudoso cheirinho de casa da oma. Foi pensando nisso que Marli decidiu, após ser provocada pelo filho, a abrir a casa da família para receber os visitantes. “Era tradicional, no fim de cada ano, o encontro da família que acontecia na Casa da Oma Loni. As pessoas se sentiam muito bem na companhia dela, elas sempre falavam: parece que estou em casa”. Recorda.
Quando Abaloni Riebe, a Oma Loni, faleceu com 77 anos a proposta parecia ainda mais cheia de significado para Marli. “Depois que ela morreu, eu me mudei para a casa dela. Mas parecia que faltava alguma coisa para que eu pudesse ficar aqui. Mas vou deixá-la sempre como minha mãe gostava de mantê-la.”
A aposentada era vizinha da mãe e já tinha aberto um espaço em casa, em 2019, para receber turistas, a Casa da Tia Marli. Então, após algumas leves modificações, a residência também passou a receber visitantes de todo o Brasil. “O hóspede que chega, sente o mesmo gostinho e o aconchego que sempre foram marcas registradas da Oma Loni.”
Marli afirma que enquanto puder, vai cuidar com muito carinho de cada detalhe da residência. “No momento estamos passando por uma revitalização do jardim. Meu pai e minha mãe sempre fizeram questão de mantê-lo impecavelmente limpo e florido. Sinto-me muito realizada em poder receber a todos. E até que eu conseguir, quero poder manter tudo isso, da forma que nos faz tão bem e que encanta a todos.”
