Depois que minha nona me disse: “pra não ficar velho tem que morrer novo” nunca mais reclamei de fazer aniversário, ver os anos passarem, sentir o peso e colecionar as alegrias que trazem.
Agora, chego aos 35. A velha máxima de que não percebemos a passagem do tempo é real. Eu? 35? Não pode! Porém, afirmo sem dúvidas que estou vivendo a melhor das fases: me preparando para daqui a pouquinho ter meu filho nos braços, sabendo agir com mais maturidade diante das frustações e me portando com mais coragem perante os desafios.
Recebo os 35 com alegria e uma profunda gratidão a Deus pelos sonhos realizados e planos concretizados até aqui. E sim, agradeço inclusive pelos ‘perregues’, responsáveis por criar uma ‘casca mais grossa’ e um olhar mais apurado.
O tempo não para, então nós também devemos seguir adiante de peito aberto. Coisas boas e ruins nos aguardam na próxima esquina, elas nos trarão alegrias ou ensinamentos, cabe a nós escolher a forma como lidar com cada nova experiência.
Afinal, o único jeito é aceitar que os anos passam e nós envelhecemos, a opção a isso, como diz minha nona, “é morrer novo”… e esse, definitivamente, não é meu objetivo.