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Homem que matou esposa a facadas na frente dos filhos é condenado a 28 anos de reclusão

Após os golpes, autor do crime deixou a vítima agonizando diante das crianças de um, dois e oito anos, fugindo para a mata

Os jurados acolheram integralmente a denúncia do Ministério Público de Santa Catarina (MPSC), e o homem que matou a companheira a facadas na frente de três filhos, em Monte Carlo, foi sentenciado a 28 anos de reclusão. Ele cumprirá a pena em regime fechado e não poderá recorrer em liberdade.

Andreia Ribeiro da Silva, de 40 anos, foi morta dentro de casa na noite de 25 de abril deste ano. O autor do crime, João Edegar Vidal, a deixou agonizando diante das crianças de um, dois e oito anos, respectivamente, e fugiu para a mata. Ele foi preso dois dias depois e acaba de ser julgado pelo Tribunal do Júri da Comarca de Fraiburgo. 

A Promotora de Justiça Andréia Tonin conduziu a acusação, apresentando as provas dos autos e pedindo a condenação. “O Conselho de Sentença tomou a decisão que a sociedade esperava. Precisamos dar um basta na violência contra a mulher, e é necessário punir severamente os autores dos crimes”.  

Foto: Divulgação/MPSC

O feminicídio, o motivo torpe e o meio cruel foram reconhecidos como qualificadoras, e a pena foi aumentada pelo fato de o crime ter sido cometido na frente dos filhos, conforme prevê o Código Penal Brasileiro. 

A mãe, de 72 anos, recebeu o resultado com alívio. “Isso não traz a minha filha de volta, mas pelo menos a gente vai para casa com a sensação de que a justiça foi feita.  Agora é tentar seguir a vida com as boas lembranças da mulher alegre que ela era”, disse dona Maria.

Ela, os dez filhos e alguns genros e netos acompanharam o julgamento vestindo camisetas com a foto de Andreia e a frase “saudades eternas”. O choro pôde ser ouvido do início ao fim a sessão.  

Vanessa, uma das seis filhas da vítima, lembrou que o réu fazia ameaças constantes e que a mãe havia decido afastar-se. “Ela o perdoou várias vezes, mas havia chegado no limite e ia entrar com o pedido de medida protetiva, só que não deu tempo. Que isso possa servir de lição para que outras mulheres que sofrem violência tomem uma atitude”, desabafou. 

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