Por mais que tenhamos nos habituado a temer as tempestades, acredito que nunca chegaremos ao ponto de absorver com naturalidade as tragédias que elas causam.
A semana deveria ser extremamente festiva, de reencontro com a Festa Pomerana, de aniversário de Pomerode, enfim, de alegria. Mas na noite de terça-feira, dia 17, a chuva chegou para nos desafiar mais uma vez, e de forma implacável.
Em Pomerode, grandes sustos, pessoas que perderam muito e preocupação. Em Ascurra, cidade onde nasci, conhecidos e familiares afetados. Preocupação que transborda em um coração apertado. Inspiração que escapa entre os pensamentos acelerados, o desejo de poder ser duas para estar aqui e lá.
Em Rodeio, quanta tristeza. Vidas levadas pela avalanche de lama, cidade destruída. Luto, dor, incredulidade.
Nos reergueremos mais vez, alguns mais cedo outros mais tarde, mas faremos!
Enquanto varremos a lama para fora de nossos corações, sejamos cada vez mais empáticos ao sofrimento alheio, pacientes com os defeitos daqueles com quem convivemos e apoiadores dos sonhos que nos são confiados.
Em tempo…
Quanto ao aniversário de Pomerode, agradeço de coração e alma a essa cidade que se tornou minha casa ao longo dos últimos cinco anos. A cultura me encanta, o povo me inspira, a cidade me impulsiona. Parabéns a cada um de vocês que deu sua contribuição ao longo da história para construir essa cidade incrivelmente maravilhosa!