Na manhã de segunda-feira, dia 27, um evento especial sensibilizou a todos os colaboradores e alunos da EEBM Prof Curt Brandes. Os professores Kátia Cilene da Rosa Botelho Corrêa, de 50 anos, e Iran Frello de Oliveira, de 58 anos, estão se aposentando e receberam uma linda homenagem pelos anos de serviço prestados à profissão e à escola.
O evento contou com a presença da diretoria, funcionários e alunos da Curt Brandes. O momento serviu para trazer as memórias à tona e relembrar a importância que os professores têm na vida de todas as pessoas. Kátia e Iran receberam todo o carinho e respeito possíveis e as lágrimas por vezes não conseguiram ser contidas.
Não é um adeus, e sim um até logo
Sobre a aposentadoria, Kátia admite ainda não estar pronta para encerrar a caminhada como professora. Iniciou na profissão muito cedo, com apenas 18 anos, na sua cidade natal, Sombrio/SC. Após se mudar para Pomerode, passou pelas escolas Amadeu da Luz, Olavo Bilac e Curt Brandes, onde foi professora e também diretora.
Foram mais de 30 anos como docente e, diante disso, sente que ainda tem algo coisa para acrescentar na profissão. “Fui muito feliz nesse tempo todo em que fui professora em Pomerode, mas acredito que todos merecem descansar e dar lugar para os mais novos. Porém, acho que vou continuar dando aula, sou muito jovem ainda. Essa semana me mudo de cidade, vou morar em Ituporanga, e estou me inscrevendo para ACT [admissão de professores em caráter temporário] lá, porque acho que não vou conseguir deixar essa profissão, pelo menos não agora.”
Um novo olhar para a profissão
Iran iniciou a vida como professor com 27 anos. Em Pomerode, trabalhou nas escolas Olavo Bilac, Hermann Guenther, Amadeu da Luz e Curt Brandes. Ao relembrar os 30 anos na profissão, ele se sente orgulhoso e privilegiado por Deus ter lhe colocado na função de ensinar e educar. “Eu sou mais um educador do que um professor. O educador ensina, mas também se envolve com a vida do aluno e trabalha com o sonho das pessoas”, destaca.
Sobre o futuro, ele admite não ter nada certo e planejado. Iran conta que tirará um tempo para descansar e, quem sabe, fazer algo para ajudar as pessoas ainda dentro da área da educação. Assim como Kátia, não está preparado para deixar de ser professor, mas quer olhar para essa profissão de outro modo. “Posso ser professor da igreja ou preparar cursinhos para quem quer fazer concursos, mas tudo de forma voluntária.”
