De acordo com informações da Secretaria de Saúde de Pomerode, a cidade registra nesse momento 22 focos do mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue, chikungunya e zíka vírus. A maior parte deles é encontrada no Centro, com nove (9) no total. Em Testo Central são cinco (5); Testo Rega e Vale do Selke Pequeno registram três (3) focos cada um. Já Testo Alto e Ribeirão Herdt registram um (1) foco cada.
Pomerode também possui quatro casos suspeitos de dengue em investigação. Também já houve um descartado e, desde 1º de abril, nenhum caso da doença foi confirmado no município. As informações constam em um boletim divulgado na tarde de terça-feira, dia 12.
Quem possuir algum sintoma, deve procurar a Unidade de Saúde mais próxima.
É importante que as pessoas se atentem às orientações para evitar a proliferação do mosquito, tais como:
• Verificar se a caixa d’água está bem tampada.
• Deixar as lixeiras bem tampadas.
• Colocar areia nos pratos de plantas.
• Recolher e acondicionar o lixo do quintal.
• Limpar as calhas.
• Cobrir piscinas.
• Tapar os ralos e baixar as tampas dos vasos sanitários.
• Limpar a bandeja externa da geladeira.
• Limpar e guardar as vasilhas dos bichos de estimação.
• Limpar a bandeja coletora de água do ar-condicionado.
• Cobrir bem a cisterna.
• Cobrir bem todos os reservatórios de água.

O que é dengue?
Dengue é uma doença infecciosa febril causada por um arbovírus, sendo um dos principais problemas de saúde pública no mundo. Ela é transmitida pela picada da fêmea do mosquito Aedes aegypti infectado.
A infecção pelo vírus da dengue pode ser assintomática ou sintomática. Quando sintomática, causa uma doença sistêmica e dinâmica de amplo espectro clínico, variando desde formas mais leves (oligossintomáticas) até quadros graves, podendo evoluir para o óbito. Todos os quatro sorotipos do vírus da dengue circulantes no mundo (DEN-1, DEN-2, DEN-3 e DEN-4) causam os mesmos sintomas, não sendo possível distingui-los somente pelo quadro clínico. O termo “dengue hemorrágica” deixou de ser empregado em 2014, quando o Brasil passou a utilizar a nova classificação da doença, que leva em consideração que a dengue é uma doença única, dinâmica e sistêmica. Para efeitos clínicos e epidemiológicos, considera-se a seguinte classificação: dengue, dengue com sinais de alarme e dengue grave.
Sinais e sintomas
A transmissão da dengue acontece durante a picada da fêmea do mosquito Aedes aegypti infectado com vírus. Após a picada, os sintomas podem surgir entre quatro e 10 dias.
Normalmente, a primeira manifestação da dengue é a febre alta (39° a 40°C) de início abrupto, que tem duração de dois a sete dias, associada à dor de cabeça, fraqueza, dores no corpo, nas articulações e no fundo dos olhos. Manchas pelo corpo estão presentes em 50% dos casos, podendo atingir face, tronco, braços e pernas. Perda de apetite, náuseas e vômitos também podem estar presentes.
Ao apresentar sinais e sintomas deve-se procurar atendimento médico para evitar o agravamento do quadro.