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Já que “tamo, vamo!”

Sempre acreditei que encarar a realidade poupa tempo e energia. Então, um fato que aceitei desde cedo é o de que nasci meio “bichada”. Entre outros ‘causos’ que não despertam importância agora, aos 22 anos descobri que tenho ceratocone (afeta a estrutura da córnea e faz com que ela se projete para a frente, formando uma saliência em forma de cone, o que pode levar ao comprometimento da visão). Felizmente, apenas meu olho esquerdo foi atingido e, há pouco mais de 10 anos, fiz um procedimento chamado de Crosslinking, que estabilizou a condição.

Enxergava bem desse olho desde então? Não! Mas como a visão do olho direito é praticamente perfeita, não sofri severamente com isso. Até que, um belo dia, resolvemos passear com os nossos pequenos (grandes) rottweilers. Belinha, que após esse dia teve o nome carinhosamente alterado para Belatriz Lestrange (fãs de Harry Potter me entenderão), ficou tão contente que resolveu saltar com toda energia e me acertar com uma pancada. Onde? No olho esquerdo, claro! Agradeço desde então pelo discernimento dela em atingir aquele que já era “bichado” (perceberam como gosto dessa palavra para definir a situação né?). Se fosse o outro, eu estaria mais do que lascada.

Pronto atendimento, consultas, lentes terapêuticas, variados colírios e uma ceratectomia manual foram as medidas que se seguiram, mas não teve jeito. Vou mesmo precisar de outro procedimento no olho esquerdo, o PTK. Na verdade, quando você ler essa crônica, já terei passado por ele e estarei, muito provavelmente, evitando a luz, ou seja, sem contato com o mundo das telas.

Odeio com todas as minhas forças procedimentos nos olhos. Sabe o medo que as pessoas têm de dentista? Eu tenho de oftalmologista. É simplesmente angustiante para mim, juro. Mas, como disse no início dessa nossa conversa semanal, melhor enfrentar logo a realidade de vez, não é? E lá vamos nós (Pica-pau feelings).

Ah, vale lembrar… Belinha não teve culpa nenhuma, e eu só a chamo de Belatriz Lestrange quando arranca minhas pobres plantinhas do canteiro. Tô pensando em instalar uma câmera escondida pra ver se as plantas ganham vida quando não estamos em casa e a atacam, pois o pouco apreço dela pela flora não tem explicação.

Fico afastada uns dias (o que me deixa triste), por isso deixei essa crônica pouco espirituosa para ser publicada no período. Semana que vem, espero trazer ânimo renovado para todos!

*Obs: a foto é do início dessa semana, quem me viu na live desse sábado (voltei ao trabalho no dia 9) pôde perceber que já está muito (muuuuito) melhor.

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