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Família faz vaquinha para comprar cadeira de rodas e guindaste

Deive dos Santos perdeu o movimento das pernas e braços e precisa de ajuda para fazer as atividades básicas

Por redação TN

Foto: Arquivo pessoal
Ataxia Cerebelar: Deive começou com o problema aos 14 anos.

Aos 14 anos, Deive dos Santos, agora com 40, começou a apresentar dificuldades para caminhar. Com isso, os pais iniciaram uma longa trajetória com o objetivo de descobrir qual era o problema e como iriam tratar. No entanto, somente há 15 anos um dos médicos solicitou uma ressonância e, com isso, descobriu o diagnóstico: Ataxia Cerebelar de Início Tardio, uma doença que acarreta falta de coordenação dos movimentos.

Segundo a irmã, Eloize dos Santos, de 34 anos, Deive foi piorando cada vez mais até perder a capacidade de caminhar e, há seis anos, se locomove a partir de uma cadeira de rodas. “Até então, o problema só era nas pernas, ele ainda mexia os braços e comia sozinho”, explica. Mas, quando o pai deles faleceu, em novembro de 2017, ela expõe que o irmão entrou em uma depressão e, com isso, chegou a pesar, mais ou menos, 30kg.

Durante esses quase quatro anos, Deive foi internado duas vezes. A primeira foi após a morte do pai, em que não queria mais comer, devido a falta que sentia da figura paterna. A segunda, em 2019, foi decorrente de escaras que surgiram por seu corpo, também conhecidas como úlceras de pressão, que são feridas que aparecem na pele de pessoas que permanecem muito tempo na mesma posição. “Levamos ele em um cirurgião plástico o qual pediu que internássemos o meu irmão para ver se seria possível fechar as feridas, talvez com um enxerto. Ele ficou sete dias no hospital, fizeram todos os exames e nada foi possível fazer, pois ele estava abaixo do peso”, relembra.

Com o tempo, os braços e mãos também começaram a apresentar problemas e, diante disso, a mãe ficou responsável por ajudá-lo a fazer as mínimas movimentações, como alimentá-lo e dar banho. Para a segunda atividade, a cadeira de banho não era a melhor opção, pois Deive deslizava pela abertura devido ao baixo peso, por isso, a opção foi utilizar a cadeira de rodas durante o banho. No entanto, com o tempo, as rodas começaram a estragar por conta da oxidação.

Diante disso, a família decidiu que compraria outra cadeira de rodas para levá-lo à equoterapia, mas, de acordo com a irmã, as cadeiras melhores são mais caras e a família não possui recursos para tal. Além disso, se tornou necessário comprar um guindaste, pois auxiliaria a mãe a colocá-lo na cadeira. “Minha mãe tem 64 anos e já não aguenta mais estar carregando ele e colocando na cadeira para dar banho. Ele aumentou de peso e não damos mais conta, mas também não queremos que ele só fique na cama”, esclarece.

Com isso, Eloize foi encorajada a criar uma vaquinha no Facebook para arrecadar o dinheiro para a aquisição dos dois itens, que juntos custam mais de R$ 3.500. A primeira postagem foi feita dia 15 de maio e, em dois dias, já conseguiram comprar a cadeira de rodas, de R$ 1.600. Agora, está faltando pouco para conseguirem comprar o guindaste e, se conseguirem arrecadar mais dinheiro, vão adquirir uma cama hospitalar com regulagem de altura dos pés, que custa em torno de R$ 4 mil. “Mas, como falei para minha mãe, conseguindo comprar o guindaste já facilitará para conseguir lidar com meu irmão”, reflete.

Conta para ajudar:

? Pix: 036.323.259-10 (CPF) – Em nome de Deive dos Santos.

? Conta bancária: Banco 085 Viacredi/ Agência 0101-5/ Conta 953796-1 – Em nome de Deive dos Santos.

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