Marcos Valentim Halla encontrou a profissão de jardineiro depois de aposentado
Redação TN

Profissão: Marcos é jardineiro há oito anos
Existem pessoas que fazem a carreira em uma só empresa e amam a profissão escolhida. É o primeiro emprego e também o último, além de muitas vezes continuarem a trabalhar por anos após a aposentadoria. No entanto, por outro lado, existem aqueles que se realizam profissionalmente somente após décadas de trabalho e uma mudança total de rotina.
Esse é o caso do Marcos Valentim Halla, de 59 anos, que hoje é jardineiro, mas já passou por algumas áreas no decorrer da vida até encontrar algo de que realmente gostasse.
A vida profissional começou muito cedo, aos oito anos de idade. Quando criança, ajudava sua família no interior de Taió. Com 14 anos, iniciou em uma marcenaria em Jaraguá do Sul, ficando no local por quase uma década e meia. Posteriormente, se mudou para Pomerode e iniciou na Karsten, local no qual trabalhou por oito anos, depois atuou na Panificadora Ripão por 12 anos, após isso foi para a Realplas, em que permaneceu por cinco anos e meio, até chegar na Fakini, onde por cinco anos era motorista de transportadora, local em que se aposentou. Além disso, Marcos atuou por 18 anos como Bombeiro Voluntário de Pomerode, sendo um dos primeiros fundadores da corporação na cidade.
Depois de aposentado, decidiu oferecer serviços de jardinagem com o objetivo de ter um ganho extra. Foi mexendo com a natureza que ele encontrou uma profissão que realmente gostasse. “Deixei o caminhão para trabalhar com jardins”, explica. Agora, ele já carrega nas costas oito anos de profissão e muitas experiências adquiridas.
Em comparação com seus antigos empregos, Marcos destaca que trabalhar com jardinagem é uma terapia. “Eu sempre gostei dessa área, apesar de trabalhar como motorista de caminhão, mas nessa profissão a gente se estressa muito e, agora que estou trabalhando com jardins, estou melhor”, admite.
Ele contextualiza que oferece diversas atividades para os clientes. “Eu roço o gramado, limpo os canteiros, planto flores, podo árvores, entre outros trabalhos que fazem parte da jardinagem. Tento fazer da melhor maneira possível, tudo para deixar 100%”, pondera.
Em relação ao esforço utilizado, Marcos descreve que é um trabalho cansativo, mas que faz conforme o corpo aguenta. Para ele, no inverno acaba sendo mais tranquilo pelo clima ameno.
Mesmo que demande grandes esforços, ele acredita que energia para trabalhar é sempre necessária. “Tem que buscar forças lá do fundo, porque tem contas para pagar e as coisas estão difíceis para todos. Temos que procurar energia do lado bom, isso faz parte da vida”, salienta. Para ele, o que mais gosta na profissão é o desejo de ver o jardim de todos sempre impecável.
Além disso, Marcos busca ânimo em sua família, que sempre o apoia a seguir com seus sonhos. “Trabalho para dar tudo de melhor para eles e, de resto, corremos atrás. Dou uma descansada, aí trabalho de novo faz parte.”
Mesmo com os muitos anos de vida profissional, ele diz que pretende continuar por mais tempo, até quando der. Para quem está começando no serviço de jardinagem, Marcos dá a dica de seguir aquilo que o cliente pediu e não fazer por conta própria.
Por fim, ele agradece o apoio da sua esposa Adriana e do filho Gabriel e deseja a eles e a todos os pomerodenses um parabéns especial pelo Dia do Trabalhador.
Imagens
Foto: Arquivo pessoal
Família: A esposa Adriana e o filho Gabriel sempre o apoiaramFoto: Arquivo pessoal
Profissão: Marcos é jardineiro há oito anos