Por Genemir Raduenz, Edson Klemann, Johan Ditmar Strelow e Cláudio Werling

August Goede à direita avaliando a ferradura de um cavalo no pátio de sua ferraria.
Certamente uma vila sempre precisa de uma ferraria, ainda mais numa época em que esse trabalho artesanal era determinante para a prosperidade da comunidade. August Goede foi um habilidoso ferreiro da localidade de Testo Central Alto. Logo que adquiriu seu lote de terra na região tratou de montar uma ferraria. Percebeu a necessidade e começou a produzir ferramentas agrícolas, ferragens para carroças, correntes, ferraduras e todo artigo de ferro necessário.
Cláudio Werling/Carlos Goede seguindo o ofício de seu avô na ferraria localizada na Rua dos Atiradores.
Aliás havia nas proximidades uma interessante junção de atividades, os Goede tinham a ferraria, os Schroeder faziam a estrutura de madeira das carroças e os Erdmann todos os acessórios de couro para encilhar os cavalos. Desta forma, naquela região você encontrava toda estrutura necessária para adquirir uma carroça e os acessórios para os cavalos. A “Schmiede” de August Goede ficava localizada anexa à residência da família na esquina da travessa Erwin Krueger, próximo a denominada “Ponte do Facão”. Atualmente Carlos Goede que é neto de August, herdou o ofício do avô e mantém a tradição de ferreiros na família.
Imagens
Foto: Cláudio Werling
Carlos Goede seguindo o ofício de seu avô na ferraria localizada na Rua dos Atiradores.Foto: Hilga Goede Rusch
August Goede trabalhando em sua Ferraria.Foto: Hilga Goede Rusch
August Goede à direita avaliando a ferradura de um cavalo no pátio de sua ferraria.