Escola Olavo Bilac completa 150 anos de uma bela história escrita por meio da dedicação de inúmeras pessoas

Evolução: A Olavo Bilac cresceu junto com a comunidade ao longo dos 150 anos de história.
Olhos marejados, sorrisos largos e lembranças repletas de ternura e gratidão. Componentes de um mosaico de memórias que compõem uma pequenina fração da grandeza construída em 150 anos de história da Escola Olavo Bilac.
Apesar de ser impossível precisar quantos alunos se formaram na Olavo Bilac, principalmente pelo fato de grande parte dos registros ter sido destruída na época da Ditadura Militar, é mais do que correto afirmar que aquele local testemunhou o início de vida de muitos cidadãos pomerodenses. Meninos e meninas que escolheram seus caminhos a partir das lições aprendidas naquelas salas e da vivência compartilhada nos corredores, pátios e até mesmo na hora da “merenda”.
Alida Glatz, carinhosamente chamada de Frau Glatz, trabalhou como merendeira por 38 anos na Escola Olavo Bilac. Quando iniciou na função, a escola atendia apenas os anos iniciais da educação básica, o antigo primário, que tinha apenas turmas até a quarta série. “Eu não tinha a prática de fazer comida para tantas pessoas, mas com o tempo fui aprendendo e deu tudo certo”, relembra.
Matheus Kurth/Ex-merendeira: Frau Glatz relembra com carinho os momentos vividos na Olavo Bilac.
O contato com os alunos era próximo, o amor de Frau Glatz por eles, enorme. “Muitos não queriam comer, então eu chegava perto deles e dizia: vem comer vem, eu vou colocar só um pouquinho no prato para aquecer o coraçãozinho. Então eles comiam e depois, repetiam”, conta com um enorme sorriso no rosto.
Hoje aposentada, Frau Glatz ainda guarda consigo todos os bilhetinhos entregues a ela pelos estudantes. “Tenho todos em uma caixa, alguns eram feitos com uma folha rasgada do caderno, mas eu preservo com muito carinho. De vez em quando, releio todos e me emociono novamente”, confessa.
A relação próxima com as crianças e jovens também rende queridas lembranças ao professor José Luiz Amaral de Oliveira, o Zé Luiz para aqueles que frequentaram suas aulas. Ele lecionou na escola por 28 anos e no início dessa trajetória, a formatação das aulas de Educação Física era outra. “Aconteciam no contraturno, ou seja, os alunos da manhã faziam Educação Física à tarde e os da tarde, vinham no período da manhã. Alguns alunos tinham dificuldade para chegar no horário, então comecei a pegar o ônibus com eles, para entender a que distância moravam e o porquê demoravam para voltar à escola no período seguinte”.
Arquivo pessoal/Professor: José Luiz ao lado de um dos times femininos da Olavo Bilac formados em tantos anos de atuação.
José Luiz acredita que atitudes como essa resultaram na construção de uma amizade que ia além dos muros da escola. Com o passar dos anos, além das aulas regulares, as atividades incluíam os jogos internos e também o treinamento de equipes para participar da competição conhecida como Moleque Bom de Bola. Outra característica destacada por ele é a união e a competência do corpo docente e dos integrantes da Associação de Pais e Professores (APP). “Certa vez conseguimos patrocinar a ida do time que ficou campeão do Moleque Bom de Bola para disputar um amistoso contra o Grêmio, nós perdemos a partida, mas foi muito gratificante. Ainda mais porque depois houve atletas convidados para realizar testes em equipes profissionais”, conta.
Pequenos detalhes também emocionam José Luiz. “Em outra oportunidade levamos os alunos ao shopping para uma sessão de cinema, para muitos era a primeira vez. Mas o que mais me marcou foi o pedido de um deles. Em certo momento ele se aproximou e perguntou se após o filme poderíamos passar em uma loja que vende produtos de conveniência, pois desejava comprar um refrigerante para levar aos pais. Esse gesto de carinho me marcou muito, pois ele estava desfrutando de uma nova experiência e ainda assim lembrou da família”, emociona-se.
Frau Glatz e professor José Luiz são testemunhas do quanto a Escola Olavo Bilac foi se transformando com o passar dos anos, muitos outros também tiveram esse privilégio. Para uma instituição de ensino, nada mais natural do que ensinar, aprender e evoluir. Além da própria estrutura física que foi crescendo tijolo a tijolo, os profissionais que por ali passaram também foram mestres e aprendizes de suas próprias experiências. Elke Steuck foi a primeira diretora da Escola, logo após ela se transformar na primeira Escola Básica do município. “Eu já atuava como professora da Olavo Bilac desde 1975, como era formada em letras, em 1981 fui convidada a assumir a direção. Era tudo novo, tanto para nós quanto para a Prefeitura. Era a primeira Escola Básica, os primeiros problemas para resolver, a primeira papelada para organizar”, contextualiza.
Matheus Kurth/Ex-diretora: Elke Steuck relembra os desafios e alegrias de comandar a primeira Escola Básica de Pomerode.
Não havia telefone ou uma sala específica para a diretora trabalhar, mas sobrava muita vontade e união de toda a equipe. “Todos se ajudavam, aquela era uma época em que posso dizer que a família estava unida”, afirma.
Com a instituição gradativa das séries ginasiais (5º ao 8º ano na época), a estrutura física foi crescendo, as duas únicas salas se transformaram em seis, a antiga casa do professor virou biblioteca e diretoria, mais colaboradores foram contratados e assim a Olavo Bilac foi crescendo. “Foi uma época de batalha, mas tudo valeu a pena”, conclui Elke.
Passar pela direção de mãos muito capazes também é uma das características históricas da Olavo Bilac. Nesse quesito, o ex-diretor Irenêu Voigtlaender também marcou época. Uma das características de que mais se lembra era da cobrança pela disciplina. “Sempre acreditei que a educação precisa de disciplina. Sem ela, não há como o aluno absorver o conteúdo de forma satisfatória”, explica.
Irenêu tem muitas lembranças da convivência com os alunos nos pátios e com a equipe que formava o corpo docente. Ele destaca também que a luta por oferecer sempre uma educação de qualidade e lutar pelo desenvolvimento da escola eram peças fundamentais do cotidiano.
Foi justamente a vontade de fazer sempre melhor, que fez toda a diferença na vida dos alunos, dessa e de outras épocas. Com isso, o amor e o respeito pela Escola Olavo Bilac atravessou gerações. Rose Kluge que o diga. O pai dela sempre falava com muito carinho dos tempos em sala de aula. “Ele tinha muita admiração pelo professor e sempre nos contava sobre ele. Depois eu e meus irmãos estudamos lá. Tenho só boas lembranças dessa época. Mantenho o contato com a maior parte dos colegas de classe, ainda hoje nos falamos, a amizade continua”, ressalta.
Matheus Kurth/Gerações: Rose e Diógenes Kluge falam sobre a ligação da família com a escola.
Os filhos de Rose seguiram o mesmo caminho do avô, do tio e da mãe, concluíram o Ensino Fundamental na Olavo Bilac. “O ensino ofertado sempre foi de altíssima qualidade, assim como os professores que atuavam na Olavo Bilac”, complementa o filho de Rose, Diógenes Kluge.
A alegria de fazer parte desses 150 anos de história estampa o rosto de Rose com um belo sorriso. “Me sinto imensamente feliz por nossa família estar inserida nessas memórias”, destaca.
Diógenes e a mãe carregam nas memórias as boas lembranças dos dias vividos na Olavo Bilac, mas para alguns ex-alunos, a ligação com o local é tão forte, que optaram por voltar a ele como profissionais.
A atual secretária da escola, Cátia Kienen é um exemplo disso. Dos 44 anos de vida, 38 têm relação com a escola. Ela estudou no local durante todo o Ensino Fundamental e, ao se formar, sentia muitas saudades e acabava sempre voltando à escola para realizar pesquisas na biblioteca. Um ano mais tarde, foi contratada como colaboradora, primeiro para trabalhar na própria biblioteca e, mais tarde, assumiu a função que ocupa até hoje. “Um grande orgulho que trago comigo é o de que meu trisavô (por parte de avô) foi um dos fundadores da escola, Johann Steinert e o meu tataravô (por parte de avó) foi o primeiro professor da escola, Ferdinand Hackbarth. Meus avós estudaram aqui, assim como meu pai, minhas tias, primos, e fiz questão que meus filhos também estudassem aqui, porque o amor pela escola atravessa gerações”, revela.
Matheus Kurth/Parceria: Cátia Kienen e Marcos Reiter estudaram juntos na infância e agora se tornaram colegas de trabalho.
Cátia trabalha agora ao lado de um de seus colegas de infância, o tecnólogo Marcos Reiter. Os dois compartilham muitas lembranças dos tempos de estudante. “Nós tínhamos muitos momentos de descontração e brincadeiras. Mas também prezávamos muito pelo respeito ao professor e a toda a equipe da escola”, destaca. Ainda das memórias de infância, Marcos cita as gincanas, que oportunizavam aos alunos a oportunidade de acampar na escola durante uma noite. “Nos sentíamos ‘gente grande’ por poder dormir fora de casa”, diverte-se.
Tanto Marcos quanto Cátia destacam ter feito questão de que os filhos estudassem na Olavo Bilac. “Temos uma confiança enorme na capacidade de nossa equipe, por isso confiamos à educação de nossos filhos a ela sem nenhuma ressalva”, reforça.
Resgatar e registrar histórias como a de Rose, Diógenes, Elke, Irenêu, Marcos, Cátia e tantos outros tem sido uma das atribuições de Roseana Buettgen Fischer, também uma ex-aluna e agora funcionária. Tudo começou quando a escola estava prestes a completar 130 anos. “Eu e a Cátia acreditávamos que deveríamos fazer algo a mais. Então fui até a biblioteca pública de Blumenau e comecei a fazer um resgate principalmente dos fundadores da escola”, explica.
Matheus Kurth/Ex-diretor: Irenêu Voigtlaender fala sobre sua atuação na direção da Olavo Bilac.
Diversos itens foram resgatados, como antigas carteiras, uniformes e livros de matrículas de quando não existia nenhum tipo de tecnologia ou sistema de cadastro. Dentre todos esses materiais, um deles fez o coração de Roseana bater mais forte. “Encontrei o livro de registros de quando eu era aluna aqui. Havia o nome dos professores, as notas e todas as informações, para mim foi uma honra ver meu nome escrito ali, sendo parte integrante de toda essa história”, expõe.
Matheus Kurth/Resgate histórico: Roseana Fischer é a responsável por reunir os documentos que contam a história da Olavo Bilac.
Do passado ao presente, a escola que formou gerações abre os braços para acolher novas famílias, novas histórias, novos sonhos. Os alunos Yudi dos Santos, de 12 anos, e Igor dos Santos, de 10, são o exemplo de como a Olavo Bilac continua cativando novos corações. “Eu gosto muito de estudar lá. Há várias aulas diferentes, como Alemão. Os professores são muito legais e eu também gosto de jogar futebol”, conta Igor. A família se mudou para Pomerode há poucos anos, Igor revela que não sabia muito sobre toda a história da escola em que estudava, mas graças ao trabalho especial feito pela equipe, ele descobriu muitos fatos curiosos e estava muito ansioso para comemorar o aniversário de 150 anos junto dos colegas. Para Jaqueline, mãe dos dois meninos, a Olavo Bilac é um exemplo. “Eles nos acolheram de uma forma muito positiva. Mesmo agora com a pandemia, sempre que precisamos, os professores nos dão todo o apoio. É uma escola maravilhosa”, elogia.
Matheus Kurth/Novos sonhos: A família de Jaqueline dos Santos conta como a escola os acolheu.
Despertar nos alunos esse sentimento de pertencimento sempre foi um dos principais objetivos da equipe docente e da direção, destacando a aliança entre tradição e inovação. “Nós entendemos que para gostar da escola o aluno precisa conhecer sua história, de onde ela veio e quais foram as lutas para chegar aonde chegou. Por mais que a história siga em frente, temos tentando manter a identidade que a escola sempre teve”, exalta Joana Wachholz, atual diretora.
Matheus Kurth/Diretora: Joana Wachholz ressalta a importância dos alunos conhecerem a história da escola onde estudam.
Ela conta ainda que as atividades programadas para esse ano eram muitas, partindo do resgate histórico, intercâmbio entre os antigos e os atuais alunos, um jantar dançante, exposição fotográfica e muito mais. Infelizmente, a pandemia fez com que os agitados e vibrantes corredores fossem tomados pelo silêncio. “Devido ao momento atual tivemos que transferir grande parte das atividades. Nesse ano, para não passar em branco teremos um culto alusivo à comemoração do aniversário, que já estava previamente agendado, e um vídeo institucional a ser lançado no dia 2. Nos doeu muito não poder comemorar os 150 anos da forma como tínhamos planejado. Esse seria um ano de apogeu. Mas toda programação foi transferida para 2021, então estamos pensando agora nos 150 + 1”, finaliza.
Linha do tempo
Conforme o resgate histórico promovido pelo Grupo Pomeranos no Vale Europeu no ano de 2017, no artigo Escola: uma prioridade do imigrante Pomerano, publicado pelo Testo Notícias naquele mesmo ano, a origem da Escola Olavo Bilac reside no fato de que os imigrantes pomeranos priorizavam a educação dos filhos.
De acordo com os entusiastas da cultura pomerana responsáveis pela pesquisa, Genemir Raduenz, Edson Klemann e Johan Ditmar Strelow, na Pomerânia as escolas já faziam parte do cotidiano das crianças, mas aqui no Vale do Rio do Testo (nomenclatura recebida por Pomerode quando ainda era um distrito de Blumenau) quando chegaram, não havia nenhuma estrutura, somente a mata virgem que precisava ser desbravada, tudo tinha que começar “do zero”.
Matheus Kurth/Fundadores: Homenagem àqueles que viram na educação a importância para o futuro de seus filhos.
A equipe da Escola Olavo Bilac também promoveu o resgate de sua história para apresentar à comunidade. Lá consta que, tão breve possível, os imigrantes se mobilizaram para a construção da sua escola particular e para arcar com o pagamento do professor que assumiria a tarefa de ensinar as crianças. A primeira escola de Pomerode surgiu então na localidade de Testo Central, sua inauguração formalmente ocorreu em 02 de outubro de 1870. O grupo de 24 imigrantes responsável por construir, fundar e inaugurar a Escola Alemã Testo Central (Deutsche Schule Testo Central), hoje Escola Básica Municipal Olavo Bilac era composto por: Friedrich Arndt, Karl Berner, Karl Borchardt,Karl Dreger, Gottlieb Enke, Karl Fischer, Karl Glatz, Eduard Hartmann, Wilhelm Hein, Fritz Karsten, Karl Koch, Hans Kröger, Julius Lach, Wilhelm Lümhke, Wilhelm Radünz, Fritz Rux, Karl Siewert, Wilhelm Siewert, Johann Steinert, Gustav Storch, Wilhelm Rusch, Karl Weege, Ernst Wegner e Michel Würdt.
O primeiro professor formado que lecionou de forma bem breve na escola, foi Ferdinand Hackbarth, pomerano do condado (Kreis) de Köslin. Importante destacar um dado resgatado no livro “Centenário de Blumenau”: em 1869 surgiram em Blumenau 19 novas escolas rurais, entre elas a de Rio do Texto, tendo como professor Ferdinand Hackbarth, ou seja, as atividades da primeira escola de Pomerode começaram essencialmente em 1869. Ferdinand Hackbarth também foi o primeiro professor com formação de Pomerode, mesmo que, com passagem rápida pela comunidade de Testo Central, seu legado em toda região é imensurável, tendo em vista sua longa atuação no Vale do Selke. Em 1870 a tarefa de assumir a função de professor passa a ser de Hermann Dräger, sendo considerada esta a data oficial da fundação da escola.
Dräger lecionou de 1870 até 1882. A rotina escolar era intensa, as aulas iniciavam em 2 de janeiro e terminavam em 23 de dezembro, somente havia uma interrupção de 14 dias em julho, em razão da época do plantio, e na semana entre o Natal e ano novo. Depois, vários professores passaram pela primeira escola de Pomerode: Gustav Schurry, Johann Maass, Heinrich Frahm, PhilippHeil, Emil Schneider, Karl Schützler, e em 1º de julho de 1937, é nomeado o Erwin Curt Teichmann. Ele trabalhou no local de 06 de julho de 1937 até 28 de dezembro de 1938 e tornou-se uma referência por dar grande valor à Educação Física, métodos agrícolas e outros. Foi o primeiro professor a introduzir o ensino em português, como língua padrão da escola. É importante destacar que esta não foi uma opção voluntária e sim, o professor foi coagido a adotar a Língua Portuguesa, devido ao programa de nacionalização. Após Teichmann, assumiram como professores: Mair Marlock, Nila Pickering Batista, Jandira Rosa Khun e Agenor da Veiga. Aproximadamente em 1940, a escola recebeu como patrono “Olavo Bilac”.
A antiga construção, em estilo Enxaimel, estava em péssimas condições. Então em 1952, foram erguidas uma nova sala, banheiros e a residência do professor. Durante as melhorias, os alunos tinham aula no antigo Salão Koch. Em 1959, a comunidade solicitou mais uma sala de aula, devido ao excesso de alunos, pois já estava funcionando um turno intermediário. No mesmo ano, em 21 de janeiro, com a criação do município de Pomerode, a escola passou a ser denominada “Escola Municipal de Pomerode”. Outro momento importante foi a inauguração do Jardim de Infância Waltrut Siewerdt, em 04 de outubro de 1970, ano em que a escola celebrou seu centenário. As atividades iniciaram efetivamente em primeiro de abril de 1971.
Matheus Kurth/Lembranças: uniforme utilizado na década de 1930.
Em 1979 a escola recebe mais quatro salas de aula, objetivando a complementação do então 1º grau. Em 1980 inicia-se a implantação gradativa do ensino da 5ª à 8ª série. A Escola Olavo Bilac, novamente é pioneira, sendo a primeira escola Básica Municipal de Pomerode. Em 1981, houve mais acréscimos e reformas: instalações sanitárias, sala de professores, secretaria, biblioteca e sala de estudos; como também uma nova cozinha. Em 09 de outubro de 1983 foi inaugurada a quadra poliesportiva, denominada Waldo Struck. Em 09 de julho de 1995, foi inauguradas as novas: sala de professores, biblioteca e secretaria; em 1997: nova cozinha, refeitório, galpão, sala de fanfarra, escovódromo e gabinete de dentista. Em 1998 a escola termina a construção da quadra de areia. E em 15 de dezembro de 2000, onde se localizava a quadra de areia e a quadra polivalente foi efetuada a construção do ginásio coberto que recebeu o nome de João Alberto Pizzolatti. Em 06 de agosto de 2002, a escola recebe a ampliação de quatro salas de aula, visando a instalação do Ensino Médio, no período noturno, com a criação da Escola de Ensino Médio Erwin Curt Teichmann. Em 2003 a Rede Municipal de Ensino implanta gradativamente o ensino de nove anos. Em fevereiro de 2008, com o objetivo de preservar a cultura alemã (principalmente a língua), nasce o Ensino Bilíngue. No ano de 2010, através da Secretaria Municipal de Educação, inicia o projeto de ampliação do tempo de permanência na escola dos alunos dos nonos anos, com a disciplina de Empreendedorismo Educacional, entre outras. Em 27 de março de 2010, a escola comemora melhorias em suas instalações: ampliação da biblioteca, construção de sala de aula de acessibilidade. A biblioteca a partir desta data recebe o nome de Biblioteca Escolar “Crista Siewerdt”, uma homenagem especial à ex-funcionária que muito contribuiu para a melhoria da educação do município. Em 12 de dezembro de 2011, foi declarada de utilidade pública a aquisição de um terreno anexo à escola, utilizado para o estacionamento. No ano de 2013 iniciou-se a construção de mais quatro salas de aula em virtude do aumento gradativo das turmas do Ensino Bilíngue. Em 2018 através da Secretaria Municipal de Educação, a escola passou a ofertar aulas de robótica.
Acervo Olavo Bilac/Outros tempos: acervo mostra o prédio que servia como espaço de estudo para os alunos.
Assim, a Escola Olavo Bilac foi se transformando com o passar do tempo, crescendo e evoluindo junto com a comunidade. Atualmente, possui 61 funcionários e 744 alunos, atendendo a 619 famílias.
Imagens
Foto: Acervo Olavo Bilac
Outros tempos: acervo mostra o prédio que servia como espaço de estudo para os alunos.Foto: Arquivo pessoal
Professor: José Luiz ao lado de um dos times femininos da Olavo Bilac formados em tantos anos de atuação.Foto: Matheus Kurth
Ex-merendeira: Frau Glatz relembra com carinho os momentos vividos na Olavo Bilac.Foto: Matheus Kurth
Novos sonhos: A família de Jaqueline dos Santos conta como a escola os acolheu.Foto: Matheus Kurth
Ex-diretora: Elke Steuck relembra os desafios e alegrias de comandar a primeira Escola Básica de Pomerode.Foto: Matheus Kurth
Resgate histórico: Roseana Fischer é a responsável por reunir os documentos que contam a história da Olavo Bilac.Foto: Matheus Kurth
Ex-diretor: Irenêu Voigtlaender fala sobre sua atuação na direção da Olavo Bilac.Foto: Matheus Kurth
Lembranças: uniforme utilizado na década de 1930.Foto: Matheus Kurth
Diretora: Joana Wachholz ressalta a importância dos alunos conhecerem a história da escola onde estudam.Foto: Matheus Kurth
Gerações: Rose e Diógenes Kluge falam sobre a ligação da família com a escola.Foto: Matheus Kurth
Fundadores: Homenagem àqueles que viram na educação a importância para o futuro de seus filhos.Foto: Matheus Kurth
Parceria: Cátia Kienen e Marcos Reiter estudaram juntos na infância e agora se tornaram colegas de trabalho.Foto: Matheus Kurth
Evolução: A Olavo Bilac cresceu junto com a comunidade ao longo dos 150 anos de história.