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Oi, você aí!

Eles fizeram, e ainda fazem, muito sucesso… Bailes de Máscaras. No Teatro Municipal do Rio de Janeiro era um frenesi, a nata carioca ia aos bailes. Por que tanto entusiasmo pelos bailes de máscaras? Uma primeira razão é que podemos escolher a máscara que imaginamos mais se ajustar conosco, com nossas “fantasias” inconscientes ou nem tanto… E depois porque de máscara não somos reconhecidos… A máscara possibilita liberdade. No Carnaval, por exemplo, quantos homens se fantasiam de mulher? Será só por brincadeira? Que tipo de brincadeira?

Crianças quando vão brincar põem as fantasias do que gostariam de ser, sem nenhum pejo… Por que seria diferente com os adultos? Mas não é bem este o assunto da nossa conversa de hoje, posto que seja assunto paralelo. Todos usamos máscaras o ano todo e ai de quem não o faça. É insuportável uma pessoa de “cara limpa”, sendo o que ela de fato é… – Ah, antes de ir adiante, permita-me uma pergunta, sim? Obrigado. – Quando você está só em casa, ninguém por perto, você põe o dedo no nariz? Nem vou perguntar por outras coisas, põe ou não põe? Gostei da sinceridade. Todos somos assim, mas… Não podemos andar sem máscaras perto dos outros. E entendamos máscaras aqui como “educação”, isto é, um esforço de consciência para deixarmos uma boa impressão nos outros. Imagine se saíssemos às ruas sem nossas “máscaras” sociais. Em casa, o sujeito pode até achar interessante o ar circular pelo banheiro naquelas horas especiais, mas não pode fazer isso se for casado. Imagine marido ou mulher com a porta do banheiro aberta naqueles momentos… Nunca. Educação e máscara. De outro modo, a relação desce a ladeira rapidamente, a falta de respeito e pudor tira qualquer “entusiasmo” da nossa cama da vida…

O Carnaval tem isso de bom, ele nos abre a porta para as nossas fantasias, podemos sair vestidos do que bem entendermos e ninguém nos vai olhar atravessado, pode até desconfiar, e com razão, mas no Carnaval vale quase tudo. Quase.

– Sim, Prates, e daí, máscaras fazem bem ou mal? Quase sempre bem. Só faz mal a máscara mais usada no Carnaval do cotidiano: a máscara do falso bonzinho, do safado que se disfarça de gente confiável. No mais… Vou procurar uma máscara agora, preciso ir a um determinado lugar onde máscaras são o que mais se usa…

IDOSO 
Ele não é velho, é idoso. Velho é quem tem idade e é um safado. Maioria. Chitetsu Watana é japonês e tem “somente” 112 anos de vida. Completou semana passada. Ri muito, conta histórias e diz que o segredo da longevidade é não se entediar e manter o sorriso. Gostaria de perguntar ao Chitetsu como é que se evita o tédio… E como sorrir diante do cotidiano. Será mesmo que é esse o segredo da vida longa?

PRESENTES 
Você já notou que o melhor presente é o que recebemos sem esperar? O melhor de todos. Presentes esperados costumam estar abaixo da expectativa. Chato isso. Sem falar em quem te promete e depois esquece que prometeu. Ah, outra coisa, presente nunca se pede, é falta de educação ou de laço…

FALTA DIZER 
O cara foi um baita ladrão do dinheiro público. Pegou décadas de cadeia. Agora decidiu delatar a própria esposa, esposa a quem ele presenteava com joias caríssimas. Ela, “inocentezinha”, diz que não sabia das falcatruas do marido. Safada. Não há mulher viva que não saiba tudo das safadezas do marido. Não há.


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